Sobre a autora
Agora divide o seu tempo entre East Longmeadow, Massachusetts e Los Angeles.
Neste momento dedica-se ao segundo volume depois de Rainha Vermelha, enquanto tem outros projetos literários e cinematográficos.
A Universal Pictures já detém os direitos para uma produção a partir do livro.
Sinopse
O poder é um jogo perigoso.
O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e os nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.
Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À media que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição par auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente.
A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva...ou a condena?
Opinião
Ergue-te, vermelha como a alvorada
A rainha vermelha é um romance YA explosivo e cheio de ação, que mistura distopia com fantasia. Aveyard constrói um mundo repleto de intrigas e desafios, explorando temas que marcam a nossa atualidade como a guerra, a poluição, a corrupção e o poder da comunicação social. Tudo, claro, através dos olhos de Mare, uma rapariga de 17 anos, cujo único desejo é sobreviver ao seu dia-a-dia.
Se conheceres o medo de uma pessoa, conhecerás a pessoa.
A prosa de Aveyard é simples e direta, ao mesmo tempo que apresenta toques cinematográficos. Enquanto lia o livro, conseguia imaginar na minha cabeça vividamente todas as cenas. O livro pauta-se pelas intrigas políticas, os segredos, as traições e as surpresas, enquanto nos presenteia com momentos de romance.
As personagens são todas elas cativantes, principais e secundárias. Mare que aproveita a sua situação para incitar uma revolução. Farley, durona e sarcástica, que procura libertação de todos os vermelhos. Cal, o príncipe perfeito, que tem medo das mudanças. Maven, o segundo filho, a sombra da chama, inseguro e perdido, com os seus próprios objetivos.
Nota: 5/5
Em suma, A rainha vermelha foi uma leitura viciante e fantástica.
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