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A rainha vermelha (A rainha vermelha #1) | Opinião #60

     Olá a todos!

    Como já é habitual, no início deste mês divulguei a minha lista de livros que pretendo ler este ano. Dos dez títulos escolhidos para este ano, está A rainha vermelha de Victoria Aveyard.

    E meus amigos, que leitura!

Sobre a autora

    Victoria Aveyard é uma autora de 24 anos com formação em Escrita de Argumentos da Universidade do Sul da Califórnia que, tendo verificado que todas as histórias boas para filmes já tinham sido usadas (e as más também), decidiu ela própria escrever uma: Rainha Vermelha.

    Agora divide o seu tempo entre East Longmeadow, Massachusetts e Los Angeles.

    Neste momento dedica-se ao segundo volume depois de Rainha Vermelha, enquanto tem outros projetos literários e cinematográficos.

    A Universal Pictures já detém os direitos para uma produção a partir do livro.

Sinopse

    O poder é um jogo perigoso.

    O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e os nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.

    Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À media que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição par auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente.

    A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva...ou a condena?

Opinião

Ergue-te, vermelha como a alvorada

     A rainha vermelha é um romance YA explosivo e cheio de ação, que mistura distopia com fantasia. Aveyard constrói um mundo repleto de intrigas e desafios, explorando temas que marcam a nossa atualidade como a guerra, a poluição, a corrupção e o poder da comunicação social. Tudo, claro, através dos olhos de Mare, uma rapariga de 17 anos, cujo único desejo é sobreviver ao seu dia-a-dia.

Se conheceres o medo de uma pessoa, conhecerás a pessoa.

    A prosa de Aveyard é simples e direta, ao mesmo tempo que apresenta toques cinematográficos. Enquanto lia o livro, conseguia imaginar na minha cabeça vividamente todas as cenas. O livro pauta-se pelas intrigas políticas, os segredos, as traições e as surpresas, enquanto nos presenteia com momentos de romance. 

    As personagens são todas elas cativantes, principais e secundárias. Mare que aproveita a sua situação para incitar uma revolução. Farley, durona e sarcástica, que procura libertação de todos os vermelhos. Cal, o príncipe perfeito, que tem medo das mudanças. Maven, o segundo filho, a sombra da chama, inseguro e perdido, com os seus próprios objetivos.

Nota: 5/5

    Em suma, A rainha vermelha foi uma leitura viciante e fantástica.

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