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Ruína e ascensão (Trilogia Grisha #3) | Opinião #105

 Olá a todos!

    Desde já peço as minhas desculpas, porque ainda estou muito emocionada com este final. Vou fazer o meu melhor para articular os pensamentos de forma coerente, mas vai ser difícil. Ai, vamos lá!

Sobre a autora

    Leigh Bardugo é a autora best-seller nº 1 do New York Times de Nona Casa e criadora do Grishaverse (agora uma série original da Netflix), que abrange a trilogia Shadow and Bone, a duologia Six of Crows, a duologia King of Scars - e muito mais . Sua ficção curta apareceu em várias antologias, incluindo The Best American Science Fiction and Fantasy. Ela mora em Los Angeles e é associada do Pauli Murray College na Yale University.

Sinopse

A capital caiu.

O Darkling governa Ravka de seu trono sombrio.

    Agora, o destino da nação está nas mãos de uma Conjuradora do Sol quebrada, um rastreador em desgraça e os restos despedaçados de um outrora grande exército mágico.

    Nas profundezas de uma antiga rede de túneis e cavernas, uma Alina enfraquecida deve se submeter à proteção duvidosa do Apparat e dos fanáticos que a adoram como uma Santa. No entanto, seus planos estão em outro lugar, com a caça ao indescritível pássaro de fogo e a esperança de que um príncipe fora da lei ainda sobreviva.

    Alina terá que forjar novas alianças e deixar de lado velhas rivalidades enquanto ela e Mal correm para encontrar o último dos amplificadores de Morozova. Mas quando ela começa a desvendar os segredos do Darkling, ela revela um passado que alterará para sempre sua compreensão do vínculo que eles compartilham e o poder que ela exerce. O pássaro de fogo é a única coisa que se interpõe entre Ravka e a destruição - e reivindicá-lo pode custar a Alina o próprio futuro pelo qual ela luta.

Opinião

    Primeiro de tudo, tenho que dar os meus parabéns a Leigh Bardugo por ter escrito uma história tão interessante e tão cativante. É uma narrativa que se constrói paulatinamente e quando damos por isso, estamos completamente maravilhados com o mundo e com as personagens. Na minha opinião, Ruína e Ascensão é o ápice da trilogia. Sombra e Ossos foi bom, Sol e Tormenta foi ainda melhor, este último livro encerra a trilogia de uma forma espetacular e linda.

Como já disse antes, o principal foco desta trilogia não as batalhas épicas ou magia em si, mas sim as personagens. O que eu posso dizer sobre as personagens neste livro? Tanta coisa.

    Adorei o desenvolvimento da Alina. Em Sombra e Ossos, Alina é uma rapariga insegura e que deseja pertencer a um lugar. Em Sol e Tormenta, após a descoberta dos seus poderes, a personagem procura ardentemente mudar o destino do seu país, ao mesmo tempo que lida com a sua crescente sede de poder e com a solidão que a sua nova posição enquanto líder acalenta. Neste livro, Alina percebe que, mesmo com todo o seu poder, ela não consegue (e não deve) fazer as coisas sozinha - ela necessita dos outros. Achei bonito todo o processo de deixar os outros entrarem no seu círculo, de formar novos laços e, de um certo modo, distanciar-se da imagem de uma Santa viva.

    Escrever livros na primeira pessoa pode apresentar alguns problemas, como, por exemplo, deixar completamente de lado as personagens secundárias e focar-se apenas na personagem principal. Felizmente, Bardugo conseguiu contornar esse problema. É certo que os livros contam a história da Alina e é ela a principal matriz da história, mas neste livro as personagens secundárias recebem um destaque ainda maior que no segundo livro.

    Gostei muito de ver Genya encontrar a sua própria força e voz, depois de tudo o que já sofreu. Também achei engraçada a estranha amizade que se forma no decorrer do livro entre Zoya e Alina. Maly também teve direito à sua quota parte de desenvolvimento, tornando-se mais maduro. E o meu querido Nikolai?

    Bem, infelizmente Nikolai não teve uma grande presença neste último livro, comparado com o anterior. Mas os momentos que tivemos com ele foram preciosos.

    Por fim, o Darkling. Finalmente, Bardugo abriu-nos a porta para o seu passado. Ok, não fui uma coisa muito detalhada, mas penso que foi o suficiente para, pelo menos, entendermos um pouco mais das suas motivações. No fim, o Darkling é um vilão trágico: alguém que queria fazer a diferença, alguém que queria ser amado; uma pessoa que experimentou o poder e não teve ninguém que o salvasse da sua própria ambição. Não há nada que possa desculpar todas as suas ações, no entanto foi interessante perceber como é que ele se tornou nesta figura.

    Ruína e Ascensão encerra de uma forma espetacular uma trilogia incrível. Adorei conhecer todas estas personagens e viajar pelo mundo de Ravka. Admito que fiquei com alguma curiosidade sobre os destinos das personagens após o final.

    Mal posso esperar para começar a ler Six of Crows.

Nota: 5/5

    Aproveita e dá uma olhadela nos outros livros:

Até à próxima e boas leituras!
Ellis

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