A guerra pela Província de Kin chega à sua conclusão. Porém, uma nova tempestade, vinda do Sul de Kai, ameaça engolir Kouka e os seus habitantes.
Alerta: este artigo contém spoilers!
Não se esqueçam de conferir os próximos volumes:
- Akatsuki no Yona (Vol. 38)
- Akatsuki no Yona (Vol. 40)
- Akatsuki no Yona (Vol. 41)
- Akatsuki no Yona (Vol. 42)
- Akatsuki no Yona (Vol. 43)
- Akatsuki no Yona (Vol. 44)
- Akatsuki no Yona (Vol. 45)
Sobre a autora
Mizuho Kusanagi nasceu em fevereiro de 1979, em Kumamoto, no Japão. Em 2003, ela publicou a sua primeira série, Yoiko Kokoroe, na revista Hana to yume - detida pelo grupo Hakusensha. É em 2009 que ela começa a publicar aquela que é a sua série de mangá mais famosa até à data, Akatsuki no Yona, e que até ao momento conta já com mais de 40 volumes.
Sinopse
Opinião
A guerra pela Província de Kin chega ao seu fim, com Kouka a consolidar as suas fronteiras. Não se pode dizer que seja uma verdadeira vitória, pois não só a guerra foi uma resposta às invasões como a ameaça central (o Sul de Kai) mantém-se. Assim sendo, segue-se um breve período de pausa, fortemente pautado pela instabilidade e pela tensão de uma guerra maior que se aproxima.
Nos dois últimos volumes (37º e 38º), Kusanagi destacou nas suas capas Hak e Yona, respetivamente. Portanto, nada mais justo que, para este volume, destacar Soo-Woon, completando assim este trio principal de personagens. Concomitantemente, a autora agarra a oportunidade para desenvolver mais um pouco dessa personagem tão enigmática. Como mencionei na resenha anterior, as ações de Soo-Woon para com Yona (até agora, a única com quem ele interagiu) pareciam de certa maneira forçadas. Pelo que Kusanagi nos mostra neste volume, tal deve-se ao seu pensamento analítico e a educação que lhe serve de base. Educado a percepcionar todos ao seu redor como peças de xadrez para ele utilizar, Soo-Woon tenta aplicar a mesma lógica a Hak e a Yona, tentando à viva força ignorar a forte amizade que os três uma vez partilharam. No entanto, os eventos recentes apenas lhe demonstram que, mesmo após terem sido descartados, Hak e Yona continuam a querer chegar a um entendimento e a um meio-termo, algo que ele não havia de todo antecipado; obrigando-o a encarar a verdade: para a personagem, Hak e Yona não são meras peças de xadrez que ele possa descartar tão facilmente, mas antes os seus únicos amigos. A meu ver, esse monólogo interior dele cimenta-o finalmente como um anti-herói.
Enquanto Kouka reorganiza as suas tropas, o general Val chega a Kuuto - a capital do reino - com o intuito de resgatar Mei-Nyan. Com estas duas personagens, a autora explora um tipo de história de amor diferente, algo nas linhas de amantes desafortunados, para além de desenvolver o Chagol como o novo vilão do arco e do nos pôr a par da conjuntura política dentro do Império de Kai.
Em suma, o 39º volume afigura-se como um breve respiro entre dois tufões.
⭐⭐⭐⭐⭐
5/5
Até à próxima!
Ellis
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