Olá a todos!
Hoje trago algo diferente aqui ao blogue: uma tag literária chamada Doenças Literárias. Recentemente, vi um post no Instagram de uma pessoa amiga, no qual ela apresentava os livros de acordo com as diretrizes. Achei muito engraçado e decidi experimentar. Se tiverem conhecimento de outros desafios (não precisam de ser necessariamente desafios literários), podem deixar nos comentários. Então, vamos lá brincar!
Influenza A - um livro contagioso
Enfarte - um livro que fez o meu coração parar
Não há como não mencionar No final, morrem os dois de Adam Silvera. Este foi um daqueles livros que me quebrou em todos os aspetos e me levou às lágrimas - um feito bem raro quando se trata de livros. Já se passaram dois anos desde que o li, mas continuo sem ter palavras suficientes para o descrever. É daqueles livros que eu acho que toda a gente deveria ler.
Diabetes - um livro muito doce
Nesta categoria só me consigo lembrar de O sol também é uma estrela. Da mesma autora de Tudo, tudo...e nós, O sol também é uma estrela é um romance interracial, sobre um amor à primeira vista e que acontece num único dia. Se isto não é doçura, então não sei o que é.
Amnésia - um livro que li mas não me lembro
Temos um problema: eu nunca me esqueço dos livros que já li. Posso me esquecer do nome, mas continuo a lembrar-me das histórias - quer tenha gostado, quer tenha odiado. Para algumas pessoas, isto pode ser considerado uma benção; para outras, uma maldição. Eu vejo-o como uma benção, pois assim não caio no erro de ler um livro que detestei duas vezes. No entanto, existem livros que eu catalogo como esquecíveis, ou seja, livros que em nada se destacam. Um deles é A espada de Átila. O livro é completamente medíocre. Foi quase uma tortura lê-lo até ao fim e só o fiz porque sou demasiado teimosa. Li, cataloguei e nunca mais pensei nele.
Asma - um livro que me tirou o fôlego
Como não falar nele? Six of crows de Leigh Bardugo é um livro que tira o fôlego a qualquer um. Repleto de personagens memoráveis, cenas épicas e planos mirabolantes, não é de espantar que esta duologia seja amada pelos fãs de Bardugo. Basta ver a própria série e o sucesso que estas personagens granjearam, mesmo por entre aqueles que não tinham lido os livros.
Doença de viagem - um livro que me faz lembrar uma viagem
Bem, nesta aqui tive mesmo que pensar a fundo, mas acabei por escolher Uma magia mais escura de V. E. Schwab. Uma das minhas trilogias preferidas, Schwab consegue levar-nos numa viagem por dimensões paralelas, todas elas diferentes umas das outras: um mundo que vibra com magia, um que está a morrer, outro que desconhece totalmente o que é a magia e ainda outro que foi consumido por ela. É muito interessante descobrir cada sítio, as suas particularidades e as suas gentes. É realmente uma viagem do princípio ao fim.
Insónia - um livro que passei a noite a ler
Numa altura em que nos encontrávamos todos confinados em casa, a malta tinha que se entreter com alguma coisa. Eu aproveitei para (como sempre) para ler alguns títulos que já estavam nas minhas estantes há anos. Foi isso que me levou a ler Os garotos corvos de Maggie Stiefvater. Com uma prosa lírica e uma narrativa que nos prende, eu nem sequer dava pelas horas passarem e ficava muito admirada por descobrir que já tinha escurecido.
Varicela - um livro que li uma vez e não quero repetir
Esse é fácil: A rainha corvo de Jules Watson. Comprei porque era barato e estava com desconto. Foi das piores compras que já fiz. Simplesmente não.
E cá está, esta foi a minha interpretação das Doenças Literárias. Diverti-me bastante a revisitar alguns deste livros. Possivelmente, farei uma nova versão numa outra altura.
Até à próxima e boas leituras!
Ellis
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