Este ano tem sido um ano muito produtivo em termos literários. Para aqueles que já acompanham este blog há um bom tempo, sabem que no início de cada ano eu faço uma lista de livros que pretendo ler nesse ano. Os mais versados chamar-lhe-ão TBR, to-be-read, em inglês - ou seja, livros para ler.
E como sabem, eu nem sempre cumpro essa dita lista. Se forem procurar no arquivo do blog (os posts apresentam o nome Ano novo, vida nova), verificarão que de 10 livros, leio 3 ou 4. Isto não significa que eu leia pouco. Pelo contrário, apenas demonstra a minha incapacidade de seguir listas à letra, pois, a maior parte das vezes, eu leio outros livros que nem sequer estavam na lista.
Talvez o pior seja o quanto isso pouco me preocupa. Aqueles que são leitores compreendem a derradeira verdade: nem sempre somos nós que escolhemos os livros, às vezes são os livros que nos parecem escolher. Claro que também devemos ter em conta o nosso estado de humor no dia; o facto que nem sempre nos apetece ler - também gostamos de ver uma boa série ou um filme para passar a tarde. Nem sempre é fácil conseguir arranjar tempo, quando estamos atolados em trabalho. Se forem como eu, é apenas nas férias que realmente me posso debruçar loucamente nos meus livros.
Só que este ano tem sido diferente dos anteriores nesse aspeto. Este ano, eu realmente segui o meu TBR à (quase) risca. Possivelmente, poderá ser uma consequência da covid-19 e da onda de confinamentos que gerou. O que interessa, é que dos 15 livros que me propus a ler, até ao momento já li 7. Fazendo as contas, ainda me sobram 8 livros para ler! Coisa pouca.
No entanto, sei que provavelmente não irei ler esses livros. Até porque o outono vem aí, e com ele vem o regresso às aulas, as camisolas quentes e a natureza pintada em tons de vermelho, castanho, bege e um verde-amarelado. Não sei quanto a vocês, mas para mim outono significa uma sensação de aconchego, um período de clamaria depois de batalhas épicas e, por alguma razão, com um cheiro a canela.
Os meses de outono são perfeitos para se ler thrillers, romances dramáticos e distopias. Por isso, decidi fazer o meu TBR para o final do ano.
- Insurgente (Divergente #2) de Veronica Roth
- Convergente (Divergente #3) de Veronica Roth
- A culpa é das estrelas de John Green
- O ódio que semeias de Angie Thomas
- A rapariga que roubava livros de Markus Zuzak
- Uma tocha na escuridão (Uma chama entre as cinzas #2) de Sabaa Tahir
- O assassino nos portões (Uma chama entre as cinzas #3) de Sabaa Tahir
- Um céu além da tempestade (Uma chama entre as cinzas #4) de Sabaa Tahir
Também retirei Engenhos Mortíferos da lista. Não sei porquê, mas não é daqueles livros que me chama para pegá-lo e começar a ler. Talvez porque eu me sinta na obrigação de lê-lo, dado figurar na lista. Não sei. Mas talvez eu me surpreenda e o leia ainda este ano. Quem sabe. Por agora, fica fora da lista.
Com estes títulos fora, substituí-os por outros - O ódio que semeias de Angie Thomas e a saga Uma chama entre as cinzas de Sabaa Tahir. O primeiro comprei-o o ano passado e sempre que passo por ele na estante, deixa-me com uma pulga atrás da orelha. Tenho sempre vontade de o abrir nas primeiras páginas só para ver como é.
O segundo está aqui por causa de uma amiga. Quando li Uma chama entre as cinzas o ano passado, gostei muito e fiquei com vontade ler o resto. Mas depois, como acontecem com muitos livros cá por casa, fui adicionando os volumes já publicados à estante e acabei por os deixar ali. Entretanto, uma amiga minha leu o primeiro volume e comentou no twitter o quanto tinha gostado. A partir daí, demos início a uma séria troca de mensagens sobre o livro. Acabámos por decidir ler o resto da saga juntas.
Não tenho ilusões que irei ler estes livros todos, mas desta vez vou tentar.
E quanto a vocês, também já decidiram qual será o vosso TBR para o final do ano?
Até à próxima e boas leituras!
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