Olá a todos!
Sim, é com grande tristeza que vos trago a resenha de Um céu além da tempestade, o último livro de uma saga épica - apesar dos seus altos e baixos.
Convido-vos a darem uma olhadela às resenhas anteriores:
Sobre a autora
Sabaa Tahir cresceu no deserto de Mojave, na Califórnia. Devorava romances fantásticos, os livros de banda-desenhada do irmão e tocava guitarra. Começou a escrever Uma chama entre as cinzas enquanto trabalhava à noite na redação de um jornal. Atualmente vive em São Francisco com a família. Uma chama entre as cinzas integrou as listas de bestsellers do New York Times e USA Today, encontra-se vendido para 30 países e os direitos cinematográficos foram adquiridos pela Paramount.
Sinopse
Em Um céu além da tempestade, após ficarem mil anos aprisionados, os djinns partem para o ataque, dizimando vilarejos e cidades. Mas, para o Portador da Noite, a vingança contra os humanos é apenas o começo. Ao seu lado, Keris Veturia se declara imperatriz e ameaça de morte todos aqueles que a desafiarem. No topo da lista estão a Águia de Sangue e o que resta de sua família. Laia de Serra, agora aliada da Águia de Sangue, luta para se recuperar da perda das duas pessoas mais importantes de sua vida. Determinada a impedir o apocalipse que se aproxima, ela se lança à destruição do Portador da Noite. No processo, desperta um poder ancestral que pode levá-la à vitória – ou a uma tragédia inimaginável. E, nas profundezas do Lugar de Espera, o Apanhador de Almas busca apenas esquecer a vida – e o amor – que deixou para trás. No entanto, fazer isso significa ignorar a trilha de assassinatos deixada pelo Portador da Noite e seus djinns. Para manter seu juramento e proteger o mundo humano do sobrenatural, o Apanhador de Almas deve olhar para além das fronteiras de sua terra. E assumir uma missão que pode salvar – ou destruir – tudo o que ele conhece.
Opinião
É difícil dizer adeus a uma tetralogia que, apesar dos seus altos e baixos, conseguiu cativar-me desde as primeiras páginas. Mas todas as jornadas precisam de ter um fim - para que outras (ainda mais desafiantes) possam ter início.
O mundo não está cheio só de coisas ruins, sabiam?
No livro anterior, queixei-me de que não existia um fio condutor na narrativa e por isso a história perdia-se um pouco, bem como as personagens. Bom, desta vez voltámos a ter um fio condutor: o Emissário das Trevas. Deu mesmo para ver as diferenças. A história fluía mais naturalmente, as personagens tinham um objetivo claro, etc. E aquele final...quebrou-me emocionalmente. Sabaa Tahir voltou a demonstrar que consegue brincar com as nossas emoções e com as das personagens.
Eu poderia falar das personagens uma a uma, mas a verdade é que neste livro todas as histórias entrecruzam-se umas com as outras. Não dá para falar em pormenor sobre cada personagem. Para além disso, acho que isso só vos iria estragar a viagem. Elias, Laia e Helene tiveram vidas marcadas pela tragédia, a violência, o medo e o ódio. No final, eles superaram todas as dificuldades que a vida lhes impôs e encontraram os seus caminhos e a sua própria felicidade.
Quanto às personagens secundárias, estas já tiveram mais presença na história, oferecendo a Laia, Elias e Helene conselhos preciosíssimos. O Emissário das Trevas também foi um vilão interessante, demonstrando que o perdão, apesar de difícil de conceder, pode ser libertador.
O amor poder ser mais poderoso na batalha que o planejamento ou a estratégia. O amor nos mantém lutando. O amor nos faz sobreviver.
Nota: 4/5
Em suma, Um céu além da tempestade é a conclusão épica de uma tetralogia que nos relembra que a Humanidade é capaz de coisas más e de coisas boas.
Até à próxima e boas Leituras!
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