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A sociedade literária da tarte de casca de batata | Opinião #56

 

  Olá a todos! Pois bem, bem-vindos a mais um artigo de opinião sobre as minhas leituras recentes. Desta vez será sobre o livro A sociedade literária da tarte de casca de batata. 

Sobre as autoras

   Mary Ann Shaffer , que faleceu em 2008, trabalhou como editora, bibliotecária e livreira. A sociedade literária da tarte de casca de batata foi o seu primeiro romance.

  A sua sobrinha Annie Barrows é autora de város livros infantis, incluindo a série Ivy and Bean e o livro The magic half. Vive no norte da Califórnia.

Sinopse

  Londres, 1946. Depois do sucesso estrondoso do seu primeiro livro, a jovem escritora Juliet Ashton procura duas coisas: um assunto para o seu novo livro, e, embora não o admita abertamente, um homem com qyem partilhar a vida e o amor pelos livros.

  É com supresa que um dia Juliet receve uma carta de um senhor chamado Dawsey Adams, residente na ilha britânica de Guernsey, a comunicar que tem um livro que outrora pertenceu a Juliet.

  Curiosa por natureza, Juliet começa a corresponder-se comvários habitantes da ilha. É assim que descobre que Guernsey foi ocupada pelas tropas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial, e que as pessoas com quem agora se corresponde formavam um clube secreto a que davam o nome de Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata. O que nasceu como um mero álibi para encobrir um inocente jantar de porco assado transformou-se num refúgio semanal, pleno de emoção e sentido, no meio de uma guerra absurda e cruel.

  Fascinada pela história da dita Spciedade Literária, e ainda mais pelos seus novos amigos, Juliet parte para Guernsey. O que encontra na ilha mudará a sua vida para sempre.

  Uma história comovonte sobre o poder da amizade, dos livros e do amor.

Opinião

  Melhor começar já pelo princípio: por natureza, eu não leio muitos romances. Não que eu não goste de ver um filme de comédia romântica uma vez por outra. Mas quando se trata de livros de romance...não sei, não sou muito versada no género. Ainda assim tive de pegar neste livro. Não só para colmatar essa falha minha, mas também porque gostei do título - achei-o muito estranho e um tanto estrambólico. E, para quem não sabe, eu gosto de comprar livros com títulos muito estranhos.

  Posto isto, demorou um tempo para eu o pegar e começar a ler. Quem nunca, certo? Mas com a escola prestes a começar, achei que precisava de uma leitura leve só mesmo para me abster de toda a confusão que parece vir atrelada com o início das aulas. Por isso, peguei-o e comecei a ler.

  Tenho a dizer que o livro até me surpreendeu um bocado. A narrativa é inteiramente construída à base de cartas. Sim, não estou a brincar. A história é contada a partir de cartas e bilhetes enviados entre as personagens. Quando o comecei não estava à espera desta particularidade. Portanto, tive de ler o livro com redobrada atenção, não fosse escapar-me algum detalhe trocado nas cartas.

  Tirando isso, a história pouco tem para oferecer. É leve e, embora a temática seja a 2ª Guerra Mundial, não existe um grande desenvolvimento nos traumas e nas consequências da guerra. As personagens também não são muito desenvolvidas, ainda haja uma ou outra que seja muito engraçada.

Status: Bom

  Apesar de tudo, até que gostei de ler o livro. Como disse no início, precisava de uma leitura leve e foi isso mesmo que tive. Por isso, não, não estou desapontada. 

  Até à proxima e boas leituras!

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