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A vidente de Sevenwaters (Saga de Sevenwaters #5) | Opinião #122

 Olá a todos!

    Mais uma vez estou aqui para falar de Marillier e de Sevenwaters. Hoje trago-vos a resenha do quinto livro, A vidente de Sevenwaters.

Atenção: esta resenha pode conter spoilers!

    Não te esqueças de espreitar os restantes volumes:

Sobre a autora

    Juliet Marillier nasceu em Dunedin, na Nova Zelândia, uma cidade com fortes tradições escocesas que a influenciaram intensamente, uma vez que cresceu ao som dos cânticos e histórias celtas. Licenciou-se em Linguística.

    Atualmente vive na Austrália, em Perth, próximo de uma comunidade rural que tem a paz e a harmonia de quem a autora necessita para escrever.

    Neste momento encontra-se a trabalhar na sua próxima trilogia, depois de Sevenwaters ter ganho o Aurealis Award for Best Fantasy Novel de 2000.

    A trilogia que apresentou traz-nos toda a riqueza da mitologia celta e o fascínio dos contos de fadas que vivem no nosso imaginário, transportando-nos para um mundo pleno de aventuras e misticismo.

Sinopse

    Sibeal sempre soube que estava destinada a uma vida espiritual e entregou-se de corpo e alma à sua vocação. Antes de cumprir os últimos votos para se tornar uma druidesa, Ciarán, o seu mestre, envia-a numa viagem de recreio à ilha de Inis Eala, para passar o Verão com as irmãs, Muirrin e Clodagh.

    Sibeal ainda mal chegou a Inis Eala, quando uma insólita tempestade rebenta no mar, afundando um barco nórdico mesmo diante dos seus olhos. Apesar dos esforços, apenas dois sobreviventes são recolhidos da água. O dom da Visão conduz Sibeal ao terceiro náufrago, um homem a quem dá o nome de Ardal e cuja vida se sustém por um fio. Enquanto Ardal trava a sua dura batalha com a morte, um laço capaz de desafiar todas as convenções forma-se entre Sibeal e o jovem desconhecido.

    A comunidade da ilha suspeita que algo de errado se passa com os três náufragos. A bela Svala é muda e perturbada. O vigoroso guerreiro Knut parece ter vergonha da sua enlutada mulher.

    E Ardal tem um segredo de que não consegue lembrar-se - ou prefere não contar. Quando a incrível verdade vem à superfície, Sibeal vê-se envolvida numa perigosa demanda.

    O desafio será uma viagem às profundezas do saber druídico, mas, também, aos abismos insondáveis do crescimento e da paixão. No fim, Sibeal terá de escolher - e essa escolha mudará a sua vida para sempre.

Opinião

    O mês de janeiro tem sido um mês recheado de mitos, um pouco de magia e muito romance. Decidida a ler a Saga Sevenwaters no início deste ano, eis que dou por mim a pousar aquele que é o penúltimo livro da saga, A vidente de Sevenwaters.

Parece que não conhecem o medo. Apenas a vontade de fazer o que tem de ser feito.

    A vidente de Sevenwaters conta-nos a história de Sibeal, irmã de Clodagh, que vai passar o Verão a Inis Eala, a ilha onde o seu primo Johnny gere uma escola de combate. Aquilo que prometia ser um Verão tranquilo, logo se torna num tempo de mistérios, mentiras e meias verdades quando um barco naufraga mesmo junto à ilha.

    Adorei o livro. Uma grande surpresa que tive durante a minha leitura foi descobrir que a história é narrada por duas personagens, Sibeal e Felix/Ardal. Foi completamente diferente dos restantes livros da saga e, na minha opinião, ajudou a adensar todo o mistério e suspense que se criou em redor do naufrágio e dos seus sobreviventes.

Para muitos de nós, existe uma linha traçada no passado. E o antes é algo para o qual não perdemos muito tempo a olhar.

    A experiência que tive com este livro foi em muito semelhante àquela que tive quando li O filho das sombras: uma narrativa lenta que permite explorar todas as intrigas, acompanhando as revelações juntamente com as personagens. Desta vez, viajamos para Inis Eala e ficamos a conhecer melhor a ilha e os seus habitantes. Já tínhamos visitado a ilha no 3º livro, mas essa visita pareceu-me fugaz. Desta vez, temos sim um bom vislumbre do que é esta famosa ilha. Conhecemos novas personagens e revisitamos antigas personagens, que ganham uma nova dimensão.

    Um outro aspeto que distingue este livro dos outros, foi o facto de uma das personagens principais ser uma druidesa (ou melhor, aprendiz de druidesa) - o que nos abriu uma janela para o que era a religião celta. Gostei muito da relação entre Sibeal e Felix/Ardal, uma relação que nasce pelo amor comum à busca do conhecimento distinguindo-se de outros casais da saga.

Não mostrar emoções não significa que não as tenha.

    Em suma, A vidente de Sevenwaters é um livro recheado de mistérios e suspense que te irão prender até à última página.

Nota: 4.5/5

Até à próxima e boas leituras!

Ellis

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