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Antes que o café arrefeça | Opinião #216

 Saudações caros leitores!

    Hoje trago-vos a crítica do primeiro livro do ano! Comprei este livro no ano passado, na Feira do Livro de Lisboa, um pouco por impulso. Como não me apetecia começar já a ler grandes sagas, achei por bem iniciar as leituras deste ano com algo pequenino - apenas para abrir o apetite.

    Espero que gostem desta minha crítica.

Sobre o autor

    Toshikazu Kawaguchi nasceu em Osaka, no Japão, em 1971. Foi produtor e diretor do grupo de teatro Sonic Snail, para o qual também escreveu. Como dramaturgo, destacam-se as suas peças COUPLE, Sunset Song e Family Time.

Sinopse

O que faria se pudesse voltar atrás no tempo?

Um romance tocante e inspirador.

    Um rumor circula por Tóquio. Escondido num pequeno beco da cidade, há um café com mais de cem anos. Com uma chávena bem quente, se nos sentarmos no lugar certo, oferecem-nos algo mais: a hipótese de voltar ao passado. Em Antes que o café arrefeça, acompanhamos as viagens de quatro mulheres que procuram regressar a momentos determinantes das suas vidas para os mudar: falar com o namorado que partiu, ler a carta do marido com Alzheimer, ver a irmã pela última vez e conhecer a filha que nunca viu. Mas as viagens no tempo têm condições e riscos...

    E nada do façam vai alterar o presente.

    Uma mesa, Um café e uma decisão. Uma história sobre o amor, o tempo perdido e as oportunidades que o futuro nos reserva.

Opinião

Antes que o café arrefeça é uma coleção de quatro histórias que nada têm a ver umas com as outras, excetuando o facto de que todas as personagens frequentam o mesmo café. É um livro pequeno, escrito como se de uma peça de teatro se tratasse. Houve momentos em que fiquei um pouco confusa com a movimentação de uma personagem para outra. As histórias em si nada têm de especial, apenas demonstrando os vários dramas pessoais que podem existir. O facto do livro ser curto não permite uma exploração aprofundada das personagens, sendo somente possível fornecer ao leitor alguns pontos importantes a fim de construir uma imagem geral. No que toca ao elemento sobrenatural, este serve exclusivamente como um gatilho para uma resolução/superação da problemática em si.

Não é um livro extraordinário que no faça questionar a vida, mas também não é um livro péssimo. Poderemos classificá-lo como um livro mediano e reconfortante - excelente para um dia de chuva ou para aquelas alturas em que necessitamos de desanuviar um pouco a cabeça.

⭐⭐

2.5/5

Até à próxima e boas leituras!

Ellis

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