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Haikyuu (Vol. 8) | Opinião #230

 Saudações caros leitores!

    Prontos para mais uma crítica de Haikyuu?

    Não se esqueçam de conferir os próximos volumes:

Sobre o autor

    Haruichi Furudate nasceu a 7 de Março de 1983, em Karumai, na prefeitura de Iwate, Japão. Em 2008, o mangaka publica um one-shot, intitulado King Kid - o qual recebeu menções honrosas. No ano de 2010, publicou a sua primeira série na revista Weekly Shounen Jump. É em 2012 que Furudate começa a trabalhar no seu trabalho mais notável até à data, Haikyuu. No ano de 2015, o mangá é galardoado com o Shokugan Manga Award, na categoria shounen. Haikyuu terminou a sua serialização em julho de 2020, sendo que nessa altura encontrava-se entre os cincos mangás mais vendidos ao redor do mundo.

Sinopse

Shoyo Hinata quer provar que no vôlei não é preciso ser alto para voar!

    Desde que viu o lendário jogador conhecido como “o Pequeno Gigante” competir nas finais nacionais de vôlei, Shoyo Hinata tem como objetivo ser o melhor jogador de vôlei de todos os tempos! Ele decide se juntar ao time da escola que o Pequeno Gigante frequentou - e então superá-lo. Quem disse que você precisa ser alto para jogar vôlei quando consegue pular mais alto do que qualquer outra pessoa?

    A partida Inter-High entre Karasuno e Aoba Johsai continua. Karasuno arrastou o jogo para o terceiro set e está lutando para manter o ritmo. Em um movimento desesperado, o treinador Ukai decide trazer Tadashi Yamaguchi como servidor substituto! Será este o empurrão que Karasuno precisa para manter vivas as esperanças da equipe e vencer Aoba Johsai?

Opinião

[Capítulos 63 - 71]

    O oitavo volume dá continuidade à batalha entre Karasuno e Aobajosai. O terceiro set torna-se o mais renhido de todos com as duas equipas bastante equilibradas e com dificuldade em criar uma vantagem clara. Assim, o jogo vai para deuce, onde quem conseguir dois pontos de vantagem ganha.

Como alguém que não consegue nem ver o adversário à frente dele será capaz de derrotar os que ainda estão por vir?

    Do início ao fim, o terceiro set pauta-se pela sua intensidade, com os jogadores a darem tudo de si. Embora já soubesse o resultado, o final continuou a surpreender-me. É simplesmente uma grande quebra de expectativa. O facto de Karasuno perder no final apenas demonstra que o poder do protagonismo nem sempre é suficiente, que a sorte acaba por se esgotar. É duro, é cruel, mas é a mais pura das verdades. Eles conseguiram chegar longe e foram capazes de demonstrar a sua força, no entanto em vários jogos (e neste último especialmente) era por demais aparente a sua falta de técnica e de coesão entre os jogadores. Como referi na crítica anterior, eles ainda estavam a aprender e a melhorar, mesmo durante uma partida partida oficial.

    O aspecto que eu mais amo em Haikyuu (e diria, aquele que tanto atraí as pessoas nesta obra) é o seu realismo. Pessoas talentosas são incríveis e conseguem alcançar patamares que o comum dos mortais, por vezes, não é capaz. Mas, ter talento não é tudo, é somente uma parte da equação; também é necessário esforço, dedicação e trabalho. Com esta grande reviravolta, Furudate-sensei mostra-nos que existe um talento indomável e cru em Karasuno. Se eles conseguirem trabalhar nisso e melhorarem, vão chegar mais longe do que nunca.
Uma derrota parece o fim do mundo. No entanto, se mudarmos a perspectiva...

O fato de vocês terem sofrido uma derrota prova que vocês são fracos? A derrota não é como um desafio que vocês têm de superar? Mostrando que vocês conseguem levantar e andar novamente depois de cair de joelhos. Mas se continuarem de joelhos assim, isso sim provaria sua fraqueza

    Com este volume, Furudate-sensei encerra assim o segundo arco de Haikyuu.

⭐⭐⭐⭐⭐

5/5

Até à próxima!

Ellis

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