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Tag dos 50%

 Olá a todos!

    Nem acredito que metade do ano já passou. No ano passado, por esta altura, decidi experimentar a chamada Mid-year book freak out tag. O objetivo do desafio é olhar para este primeiro semestre e avaliar as leituras que foram feitas até ao momento. Achei graça e por isso estou aqui de novo. No entanto, desta vez retirei algumas perguntas, pois achei que não faziam muito sentido e que não tinha nada para dizer.

1. O melhor livro que leste até agora


    Tenho que ser honesta: este ano de 2022 tem sido muito fraco nas leituras. A verdade é que não tenho tido muita sorte no que toca aos livros. Não houve quase nenhum que realmente que tenha conseguido arrebatar mais de nota três na classificação final. Verdade seja dita, este semestre foi intenso em termos escolares e, portanto, os meus tempos livres sofreram bastante com isso. Por conseguinte, quando conseguia enquadrar um pouco de tempo para mim, ler não era das minhas prioridades. Acreditem ou não, nem só de livros viver o ser humano.

    Assim sendo, e respondendo à pergunta, o melhor livro que li até ao momento é O filho das sombras de Julliet Marillier. O filho das sombras é o segundo livro da Saga Sevenwaters, uma saga de fantasia histórica - ou seja, uma saga que combina elementos mágicos com factos históricos. Neste caso em específico, não são mostrados grandes acontecimentos históricos, mas os livros figuram o conflito entre saxões e irlandeses. Dentre os seis livros da saga, O filho das sombras destaca-se pelo facto de demonstrar as intrigas políticas que são tecidas e conjuradas pelas várias personagens. O próprio título do livro possui um significado. Eu gostei de todos os livros da saga (uns mais do que outros), mas este é o que se destaca mais não só dentro da saga, mas também em termos gerais.

2. A melhor continuação que leste até agora


    E mais uma vez Castle Swimmers figura nesta categoria. Bem, o que eu posso dizer sobre este incrível webtoon que já não tenha dito anteriormente?

    A 2ª temporada (que concluí no início deste ano) foi dividida em duas partes, pelo que esta entrada refere-se à 2ª parte da temporada. Enquanto que na 1ª parte, a autora decidiu focar-se mais em Siren, nesta 2ª parte Wendy Lian Martin focou-se muito mais em Kappa e no seu passado. Tudo o que eu tenho a dizer ao ler os capítulos semana a semana foi como levar um murro no estômago e ficar sem ar. Cada um era mais emotivo que o anterior e eu apenas sentia um aperto no coração, impotente para proteger estas personagens tão preciosas.

    Não foi a minha explicação mais eloquente, mas a verdade é que a 2ª parte da 2ª temporada traz à mesa grandes questionamentos acerca da saúde mental e emocional das personagens.

3. A maior decepção do ano


    Ai de mim que serei crucificada pelos fãs da Cassandra Clare!

    No ano passado, eu deparei-me com a série de Shadowhunters na Netflix num belo dia em que não tinha nada para fazer (e também não estava com vontade de fazer alguma coisa). Não é das séries mais extraordinárias que já vi, mas também não foi propriamente a coisa mais horrível à face do planeta. Portanto, este ano decidi dar uma oportunidade aos livros nos quais a série se baseou. 

    Quando eu digo que estes livros foram uma decepção, não o faço no sentido pejorativo. Sim, o mundo que Cassandra Clare construiu é interessante, não há como negá-lo. Aliás, sou da opinião que é o principal chamariz para ler estes livros. Todavia, a meu ver, possuem algumas falhas como toda a personalidade de Clary, a personagem principal, o drama entre ela e Jace, e a falta de mais capítulos contados a partir do ponto de vista de outras personagens. Tudo coisas que já abordei nas resenhas individuais de cada livro.

    Simplesmente esperava mais e é daí que vem a minha decepção. Por anos, tenho visto as pessoas fazerem grande alarido sempre que saía um livro novo ou era anunciada uma nova saga. Para livros tão badalados, senti-me decepcionada.

4. O livro que mais te surpreendeu


    Ora, o livro que mais me surpreendeu este ano foi O ódio que semeias de Angie Thomas. O ódio que semeias apresenta uma narrativa poderosa, abordando as questões raciais nos Estados Unidos através dos olhos de uma adolescente. Eu já tinha algumas expectativas por ser o tipo de livro que é, mas ainda assim Angie Thomas conseguiu superar as minhas expectativas. Vi-me confrontada com uma realidade que não é a minha, obrigando-me a questionar todas as nuances da situação em que a protagonista se vê envolvida. O livro em si pode ser catalogado como ficção, no entanto creio que é muito mais do que isso enquadrando-se numa ficção combativa, numa ficção que denuncia os males da sociedade.

5. Novo autor favorito (que lançou o seu primeiro livro neste semestre ou que conheceste recentemente)

    Bem, os que acompanham o blogue já sabem que é sempre a segunda opção nesta pergunta.

    Para dizer a verdade, este ano, nenhum autor novo se juntou à minha lista de favoritos, da qual fazem parte nomes como Rick Riordan, Victoria Schwab, Leigh Bardugo e Wendy Lian Martin. Contudo, houve duas autoras que captaram a minha atenção: Juliet Marillier e Instantmiso. Com certeza, irei estar atenta aos próximos lançamentos destas duas autoras.

6. Personagem favorito mais recente

    Nesta categoria, tenho apenas a apresentar duas personagens, com personalidades semelhantes entre si: Ian de Siren's Lament e Magnus Bane d' Os instrumentos mortais.

Magnus Bane



Ian

    Ambas as personagens possuem um humor sarcástico (o meu tipo de humor) e ambas são daquelas personagens que simplesmente aparecem, não necessitando de qualquer introdução e roubam cada cena em que estão. Gosto muito deste tipo de personagens. No meu entender, dão outra vivacidade às obras. Tanto um como o outro têm trajetórias interessantes, especialmente o Ian que quase me fez derramar uma ou duas lágrimas.

7. Um livro que te deixou feliz neste primeiro semestre


    Esta é uma categoria renhida, mas para não estar sempre a mencionar os mesmos decidi pôr aqui Swimming lessons for a mermaid. Finalmente, acabei de ler este webtoon em Março e simplesmente fez as delícias do meu coração. Cada capítulo era um misto de fofura e doçura, o que fez toda a diferença para o meu mês de Março - que estava atolada em trabalhos e testes.

8. Melhor adaptação de um livro que assististe até agora


    Acho que esta é a escolha mais óbvia. É inegável o sucesso que a série Heartstopper teve neste primeiro semestre. Como fã da BD, acho que a série fez jus ao material original. Houve algumas alterações que foram feitas que realçou ainda mais a história e outras que em nada contribuíram para o enredo em si, mas isso é apenas a minha opinião pessoal. De um modo geral, a série captura aquilo que é a essência da BD e transpõe para o pequeno ecrã. Simplesmente perfeita!

9. Os livros que queres ler até ao final do ano

    Para os mais atentos, no início de junho publiquei o meu TBR para o resto do ano, no qual apresento os livros que estou interessada em ler até dezembro. Mas, só para não deixar esta pergunta em branco, quero mesmo ler os restantes livros da saga Os instrumentos mortais. Sim, eu sei que parece um contrassenso depois do que disse lá em cima, porém eu sou daquelas pessoas que não gosta de deixar as coisas a meio (mesmo aquelas que não gosto assim tanto).

    E é isso, esta foi a minha Tag dos 50%. E vocês, quais foram os melhores e os piores deste primeiro semestre de 2022? E, já agora, quais são as vossas expectativas para o segundo semestre deste ano?

    Até à próxima!

Ellis

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