Olá a todos!
Após um volume um tanto quanto fraco, Hell's Paradise volta a subir na qualidade. Com este volume, aproximamo-nos do final.
Não se esqueçam de conferir as resenhas dos outros volumes:
- Hell's Paradise (Volume 1)
- Hell's Paradise (Volume 2)
- Hell's Paradise (Volume 3)
- Hell's Paradise (Volume 4)
- Hell's Paradise (Volume 5)
- Hell's Paradise (Volume 6)
- Hell's Paradise (Volume 7)
- Hell's Paradise (Volume 8)
- Hell's Paradise (Volume 9)
- Hell's Paradise (Volume 11)
- Hell's Paradise (Volume 12)
- Hell's Paradise (Volume 13)
Sobre o autor
Yuji Kaku é um artista de mangá japonês. Depois de trabalhar como editor, Kaku começou a trabalhar como artista de mangá em 2009 com Memory Customs, um one-shot publicado na Jump Square. Em 2013, lançou sua primeira série, Fantasma. Depois de trabalhar como assistente de Tatsuki Fujimoto, Kaku lançou a sua segunda série, Hell's Paradise, no aplicativo Shōnen Jump+, que rapidamente cresceu em popularidade.
Sinopse
O grupo composto pelo primeiro grupo de criminosos e Asaemon a chegarem à ilha invade o Hourai com o objetivo de roubar o Elixir da Imortalidade e, apesar de muitas baixas, conseguem rechaçar os Tensen! É nesse momento que Shuugen chega liderando os reforços, que se dividem em diversos grupos, cada um com seus próprios objetivos...! Rien também dá início à sua grande ambição e a invasão ao Arquipélago Japonês está prestes a começar, trazendo ainda mais caos para a ilha nesse décimo volume!!
Opinião
Após um volume que achei desastroso, o volume 10 volta a restaurar a minha fé neste mangá. Com muito mais ação e confrontos interessantes entre diferentes personagens, Hell's Paradise encaminha-se a uma velocidade vertiginosa para o seu final.
Neste volume, Sugen e os ninjas de Iwagakure acabam de chegar ao Hourai, dominando rapidamente o local. Shugen domina por completo este volume. Ao contrário dos seus companheiros de clã, Shugen é um homem de ideais fixos, com um código de conduta e moral claro - o que, neste momento da narrativa, faz dele um antagonista. E isso é extremamente interessante. Uma coisa que devemos notar é que Sagiri, Fuchi e Shion também começaram assim, com uma ideia preconcebida do Bem e do Mal. No entanto, as adversidades que encontraram na ilha obrigaram-nos a serem mais flexíveis, ao ponto de realmente escutarem os seus prisioneiros e começarem a vê-los enquanto pessoas conturbadas. Já Shugen simplesmente chegou à ilha e dobrou-a à sua vontade; ele não passou por metade do que os seus companheiros de clã passaram. O que me leva a questionar: se a personagem tivesse estado lá desde o primeiro momento, será que não teria mudado à semelhança dos outros?
Paralelamente, Kaku revela novas informações sobre Iwagakure e volta a brincar com o mistério da esposa. Eu continuo a acreditar que a esposa de Gabimaru é real (o mundo precisa de um pouco de bondade). Quanto as novas informações sobre a vila dos ninjas, descobrimos que na verdade o nome Gabimaru o Vazio é apenas um título, passado de ninja para ninja. Ou seja, Gabimaru não é o verdadeiro nome da personagem, mas antes uma posição, representando toda a aldeia. Sinceramente, não achei esta informação tão explosiva quanto o autor quer passar. É de facto interessante, revelando mais uma camada da vila.
Enquanto isso e atendendo às novas reviravoltas, os Tensen tornam-se mais desesperados e acabam por soltar Banko, um bicho que é a culminação de todo o Tan armazenado ao longo de milénios e, portanto, altamente imprevisível. O próximo volume promete ser explosivo.
⭐⭐⭐⭐
4/5
Até à próxima e boas leituras!
Ellis
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