- Cidade dos ossos (Os instrumentos mortais #1)
- Cidade de cinzas (Os instrumentos mortais #2)
- Cidade dos anjos caídos (Os instrumentos mortais #4)
- Cidade das almas perdidas (Os instrumentos mortais #5)
- Cidade do fogo celestial (Os instrumentos mortais #6)
- O anjo mecânico (Peças infernais #1)
- Príncipe mecânico (Peças infernais #2)
- Princesa mecânica (Peças infernais #3)
Sobre a autora
Sinopse
Opinião
As pessoas não nascem boas ou ruins. Talvez nasçam com tendências a um caminho ou outro, mas é a maneira como se vive a vida que importa. E as pessoas que conhecemos.
Bom, devo dizer que esta foi uma jornada com mais baixos do que altos. Primeiro de tudo, Clary e Jace. Pelo anjo, eu ganhei um ranço por estes dois que nunca imaginei ser possível. Todo o drama que envolve estas duas personagens ofusca todo o resto do livro e as restantes personagens - que são muito melhor desenvolvidas e trabalhadas. O que me fez ganhar este ódio pelos dois foi essencialmente as descrições dos seus pensamentos por parte de Clare. Sim, ok, eu já sabia dos spoilers todos pelo facto de ter visto a série primeiro. Mas, a verdade é que normalmente eu acabo por assistir a série/filme primeiro - por puro desconhecimento meu - e depois vou ler os livros e nunca tive esta reação em relação às personagens. Por isso, aquilo que mais me tirou do sério foi a escrita da autora no que concerne a estas duas personagens.
E as outras personagens?
Como já disse as outras personagens são muito melhor desenvolvidas e trabalhadas. Alec e o seu relacionamento com Magnus; Simon e o seu lado vampiresco; mesmo a Isabelle ganha o direito a ter algumas partes narradas pela própria. O problema? São pontos de vista demasiado dispersos, que vão intercalando com a narradora principal, Clary. Acho que os livros seriam muito mais interessantes se os pontos de vista das restantes personagens fossem mais frequentes.
Aparências importam, na política principalmente. Sempre se pode influenciar a multidão, desde que se tenha uma boa história.
Uma outra coisa que tenho a apontar ao livro é o andamento da narrativa. Embora este terceiro volume tenha sido melhor que os anteriores, foi difícil começar a entrar no ritmo. Senti que o início foi muito arrastado, melhorando apenas lá para o meio por conta de todas as maquinações do Valentim.
Em suma, Cidade de Vidro foi uma leitura mais ou menos sólida. Gostei, mas, levando em conta toda a fama que estes livros têm, não achei nada de especial. Por agora, irei afastar-me do mundo das Sombras e ir riscando outros títulos que tenho no meu TBR - numa outra altura voltarei e concluirei a saga; possivelmente nas férias, altura em que estarei mais disponível para me afundar no universo de Cassandra Clare.
Nota: 3/5
Até à próxima e boas leituras!
Ellis
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