- Cidade dos ossos (Os instrumentos mortais #1)
- Cidade de cinzas (Os instrumentos mortais #2)
- Cidade de vidro (Os instrumentos mortais #3)
- Cidade dos anjos caídos (Os instrumentos mortais #4)
- Cidade do fogo celestial (Os instrumentos mortais #6)
- Anjo mecânico (As peças infernais #1)
Sobre a autora
Sinopse
Quando Jace e Clary se encontram de novo, esta fica horrorizada quando descobre que a magia do demónio Lilith uniu o seu amado Jace com o seu irmão maléfico Sebastian, e que este se tornou um servo do Mal. A Clave está determinada a destruir Sebastian, mas é impossível atingir um dos rapazes sem destruir o outro.
Alec, Magnus, Simon e Isabelle negoceiam com a sinistra rainha Seelie, ponderam acordos com demónios e recorrem, por fim, às implacáveis construtoras de armas Irmãs de Ferro, que poderão forjar uma arma capaz de destruir a ligação entre Sebastian e Jace.
Haverá um preço demasiado alto a pagar, mesmo que seja por amor.
Opinião
Portanto, não se pode jamais perder a esperança, hatikva, porque se mantiver a esperança viva, se manterá vivo.
Ok, pronto eu admito, neste livro a Clary tornou-se numa personagem completamente diferente. Foram precisos cinco livros para ela começar a agir como uma Caçadora de Sombras. Mas pronto, mais vale tarde do que nunca. Realmente, gostei de a ver mais senhora de si com um propósito muito claro: aproximar-se de Jace (e, por conseguinte, de Sebastian) e tentar encontrar buracos na sua ligação. Com este grupo de personagens, a autora explora como as mentiras se podem tornar verdades e como as verdades se podem tornar mentiras. Consegui perceber as dúvidas de Clary porque eu própria também estava a ser levada pelas falinhas mansas de Sebastian e pelas suas ações desconcertantes. Com Sebastian, nada parece ser aquilo que é e isso cria dúvidas, que acabam por se acumular num efeito bola de neve.
Outro ponto que me deixou muito feliz foi o facto de neste livro todas as personagens terem o seu momento para brilhar. Simon com os seus problemas familiares, Alec e Magnus que atravessam uma crise na sua relação onde o peso do passado começa a ditar as coisas, Isabelle lidando com os seus sentimentos. Até mesmo Maia e Jordan e a sua reaproximação.
Sei que não somos grande coisa em comparação a você, mas não matamos nossos amigos. Tentamos salvá-los. Se o Céu não quisesse assim, jamais deveríamos ter recebido a capacidade de amar.
A narrativa desenrola-se a um ritmo pausado, nunca se tornando enfadonho ou lento. Cassandra Clare consegue interligar todas as tramas, formando uma única história coesa com todos os seus núcleos de personagens.
Cidade das almas perdidas restaurou (mais ou menos) a minha fé nesta saga. Esperemos que o próximo mantenha o mesmo nível de qualidade.
Nota: 4/5
Até à próxima e boas leituras!
Ellis
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