A saga de Yona, Hak e dos dragões continua neste volume mais emocionante que nunca. Portanto, venham daí conhecer o que acontece neste volume e, naturalmente, qual a minha opinião sobre o mesmo.
Antes de tudo, é minha obrigação alertar-vos para os spoilers contidos neste artigo (ou post, na gíria informal). Afinal, trata-se do trigésimo quinto volume de uma longa saga. Nesse sentido, fica a sugestão para irem ler o mangá (se ainda não o fizeram) e depois conferirem os artigos de opinião sobre cada volume. Aliás, de modo a facilitar a vossa navegação por este incrível blogue, deixo abaixo os links para as resenhas dos anteriores e dos próximos volumes.
- Akatsuki no Yona (vol. 29)
- Akatsuki no Yona (vol. 30)
- Akatsuki no Yona (vol. 31)
- Akatsuki no Yona (vol. 32)
- Akatsuki no Yona (vol. 33)
- Akatsuki no Yona (vol. 34)
- Akatsuki no Yona (vol. 36)
- Akatsuki no Yona (vol. 37)
- Akatsuki no Yona (vol. 38)
Sobre a autora
Sinopse
Opinião
O 35º volume de ANY continua onde o anterior terminou: com a reunião entre Yona e a delegação do Sul de Kai. Yona conduz a reunião de forma excecional, o que deixa os presentes embasbacados. A meio da reunião, a princesa nota que um dos dignatários não se sente bem e, por isso, pede o adiamento da reunião. Acontece que o dignatário acaba por morrer durante a noite, logo após receber tratamento da princesa, fazendo com que todos comecem a suspeitar de Yona.
É seguro dizer que Kusanagi está a começar a mover as peças do tabuleiro que ela havia preparado nos volumes anteriores. Este volume prospera da tensão. De um lado, as relações diplomáticas entre os dois países vão azedando gradualmente. Do outro, Soo-Woon encontra-se cada vez mais debilitado pela sua doença, o que apenas aumenta as preocupações sobre a sua sucessão já que o mesmo não possui sucessores naturais. Embora a questão das relações diplomáticas entre Kouka e o Sul de Kai tenham o seu grau de importância, senti que estas estavam mais a acontecer no fundo, enquanto a questão do Soo-Woon e do seu possível sucessor teve o lugar central neste volume.
O facto de Soo-Woon se encontrar cada vez mais debilitado faz com que Yona tenha que assumir o seu lugar. Ver Yona assumir essa posição de liderança, moldando-se gradativamente na rainha que ela está destinada a ser (sim, acredito piamente que o mangá não pode terminar sem Yona no trono) é deveras gratificante. Os dois podem estar próximos fisicamente, mas não podiam estar mais distante um do outro em termos emocionais. No entanto, toda esta tempestade criou a oportunidade perfeita para que Yona conseguisse equilibrar melhor a balança de poder entre ela e Soo-Woon, permitindo que as duas personagens finalmente estejam em pé de igualdade no que toca a poder político dentro do castelo. Vale relembrar que Yona já exercia esse poder político, com a diferença que estava fora do perímetro do castelo; assim que regressou a Kuuto, eu interpretei que ela meio que perdeu parte da sua influência, uma vez que esta advém sobretudo do contacto com a população.
Enquanto tudo isto acontece, Hak - no seu desejo de proteger a princesa (que começa ficar confusa porque eles não oficializaram o seu namoro) - acaba por descobrir o segredo de Soo-Woon. Por intervenção de Yona, a vida de Hak é poupada, porém ele é obrigado a ficar na cadeia, impedido de sair ou de falar com alguém. Apenas dizer que os dois continuam muito fofos, até partilhando um beijo por entre as grades da cela.
No tocante ao sucessor de Soo-Woon, Kei-Shuk começa a desesperar, pois na sua mente não existe ninguém tão competente quanto Soo-Woon. Isto é, até que ele se lembra de Yona. Quando li estas páginas, fiquei extremamente contente porque realmente confirma a minha teoria de que o mangá não pode terminar sem que Yona assuma o trono. Convenhamos, se até Kei-Shuk pensa que ela seria uma ótima escolha, porque não fazer isso acontecer.
Estou deveras empolgada pelo que irá acontecer no próximo volume.
⭐⭐⭐⭐⭐
5/5
Até à próxima!
Ellis
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