Mais um dia, mais uma resenha do mangá de Akatsuki no Yona. O ambiente dentro das paredes do castelo está mais tenso que nunca. Enquanto isso, o Sul de Kai começa a tornar-se um protagonista mais presente neste arco. Intrigados? Pois, falemos então do trigésimo sexto volume desta incrível saga.
Como sempre, deixo o alerta de spoilers, assim como os links dos volumes anteriores e dos próximos.
- Akatsuki no Yona (vol. 29)
- Akatsuki no Yona (vol. 30)
- Akatsuki no Yona (vol. 31)
- Akatsuki no Yona (vol. 32)
- Akatsuki no Yona (vol. 33)
- Akatsuki no Yona (vol. 34)
- Akatsuki no Yona (vol. 35)
- Akatsuki no Yona (vol. 37)
- Akatsuki no Yona (vol. 38)
Sobre a autora
Mizuho Kusanagi nasceu em fevereiro de 1979, em Kumamoto, no Japão. Em 2003, ela publicou a sua primeira série, Yoiko Kokoroe, na revista Hana to yume - detida pelo grupo Hakusensha. É em 2009 que ela começa a publicar aquela que é a sua série de mangá mais famosa até à data, Akatsuki no Yona, e que até ao momento conta já com mais de 40 volumes.
Sinopse
Depois de conseguir escapar da sua cela, Mei-Nyan encontra Hak e convida-o para fugir com ela, mas ele recusa. Durante a fuga, acaba ferida e inconsciente, mas, felizmente, Yun resgata-a e cura-a. Entretanto, no Sul de Kai, apercebem-se que Mei-Nyan não voltou para casa como pensavam...
Opinião
Eis-me aqui, sentada à frente do computador, a tentar escrever uma resenha minimamente coerente acerca do 36º volume de ANY, mas tudo o que consigo pensar é «como assim, Kusanagi?!». Ok, vamos respirar e organizar os pensamentos (ou pelo menos tentar). Então, se o volume anterior foi tenso, este é simplesmente explosivo.
No volume anterior somos introduzidos a uma nova personagem: Mei-Nyan, a concubina principal do Chagol - no fundo, o rei do Sul de Kai. Descobrimos que Mei-Nyan partilha parentesco com Soo-Woon, uma vez que também ela é descendente do Rei Hiryuu. Sobre a personagem, acho-a um bocado maluca e intensa. Ao contrário dos descendentes que vivem em Kouka, Mei-Nyan foi criada na crença de que só os verdadeiros descendentes do Rei Hiryuu poderiam sentar-se no trono de Kouka. Ouvir os rumores sobre Yona e os quatro dragões, apenas lhe deixa um gosto amargo, levando-a a procurar Soo-Woon a instigá-lo a recuperar o seu legado por direito (claramente, sempre com ela ao seu lado). Não posso dizer que desgosto da personagem, somente que é uma personagem um tanto neutra para mim. Não tenho grandes opiniões sobre a mesma.
Yoon volta a ter uma participação neste volume. Talvez nem todos os leitores concordarão comigo, mas creio que Yoon é das personagens mais esquecidas por Kusanagi, mesmo fazendo parte do grupo principal. A personagem é sobretudo relegada para o papel de mãe do grupo e são muito poucas as vezes que ele realmente tem uma participação mais ativa na história. Nada contra, apenas queria vê-lo a ter um maior desenvolvimento como o restante das personagens. Ainda assim, Yoon passa a tornar-se mais fundamental para a história, após Mei-Nyan revelar o segredo de Soo-Woon, obrigando Min-Soo a aceitá-lo como seu assistente a fim de proteger a sua vida. Com isso, Yoon parte, juntamente com Hak, para procurar uma forma de curar Soo-Woon.
Simultaneamente, Soo-Woon convoca Zeno para perguntar-lhe se ele estaria interessado em ser o seu sucessor, sendo o principal critério o facto de ele ser imortal. Naturalmente, Zeno recusa e, em vez disso, sugere Yona para o cargo. Sinceramente, eu ainda não sei muito bem o que pensar sobre esta cena toda. Para acrescentar lenha à fogueira, Zeno profere uma declaração enigmática que apenas me faz temer sobre o futuro do mangá como um todo.
Após o fracasso da missão diplomática, a guerra entre Kouka e o Sul de Kai é agora inevitável. Quando um ataque nas terras da Tribo da Terra deixa o General Geun-Tae incapacitado, Kei-Shuk recorre mais uma vez a Yona, pedindo que esta assuma o comando do exército na eventualidade de Soo-Woon ter uma nova recaída.
A única coisa que sou capaz de retirar deste volume é que estamos a assistir a uma tempestade de coisas, sem nenhuma garantia acerca do futuro das nossas queridas personagens. As próprias capas dos próximos volumes (sim, fui espreitar) só aumentam a ansiedade. Kusanagi prepara-se para nos entregar um arco deveras intenso.
⭐⭐⭐⭐⭐
5/5
Até à próxima!
Ellis
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