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Akatsuki no Yona (vol. 31) | Opinião #306

Saudações caros leitores!

    O trigésimo primeiro volume de ANY marca uma viragem na história, introduzindo um novo arco que promete ser o mais tenso até ao momento.

    Atenção: este artigo pode conter spoilers.

    Não se esqueçam de conferir os próximos volumes da saga:

Sobre a autora

    Mizuho Kusanagi nasceu em fevereiro de 1979, em Kumamoto, no Japão. Em 2003, ela publicou a sua primeira série, Yoiko Kokoroe, na revista Hana to yume - detida pelo grupo Hakusensha. É em 2009 que ela começa a publicar aquela que é a sua série de mangá mais famosa até à data, Akatsuki no Yona, e que até ao momento conta já com mais de 40 volumes.

Sinopse

    A Princesa Yona vive uma vida ideal como a única princesa do seu reino. Mimada pelo pai, o rei, e protegida pelo seu fiel guarda Hak, aprecia o tempo passado com o homem que ama, Su-won. Mas tudo muda no seu 16º aniversário, quando uma tragédia atinge a sua família!

    O Reino de Kohka triunfa sobre a Província de Sen, mas Hak fica gravemente ferido e Yona não consegue falar! Entretanto, enquanto cuida de soldados feridos, Yun demonstra interesse pelas técnicas médicas da Tribo Celeste. O Conselheiro Keishuk convida-o a ir ao Palácio Hiryuu para saber mais, mas qual é o verdadeiro motivo de Keishuk?

Opinião

    O trigésimo primeiro volume marca uma nova viragem em ANY. A batalha na província de Sen do Império Kai apenas demonstrou o enorme poder político e influência que Yona e os Quatro Dragões possuem nas pessoas do reino (especialmente, a Tribo do Fogo que é a mais devota das cinco tribos). Assim sendo, o conselheiro Kye-Sook propõe uma aliança a Yona: que estes regressem ao Castelo Hiryuu e, em troca, ser-lhes-á garantida proteção. Evidentemente que aceitar tal aliança significa estarem sob a alçada de Soo-Woon.

    Este volume está carregado de tensão. Yona tem de enfrentar um grande dilema e sopesar conscientemente todas as suas opções e as consequências que as mesmas implicam, não só para ela mas também para o resto do grupo. Por um lado, aceitar a proposta de Kye-Sook implica frequentes interações com Soo-Woon e, no fundo, enfiar-se num ninho de cobras. Por outro, se continuarem com o seu estilo de vida até agora, apenas encontraram ainda mais problemas, uma vez que os mesmos estão a alavancar fama considerável. A meu ver, o facto de Yona optar pela primeira é indicativo de uma grande maturidade da personagem. Ela não só é obrigada a conviver com o assassino de seu pai e a reviver o trauma, como também tem que engolir todo o tipo de humilhações possíveis apenas para proteger os seus amigos.

    Desde o momento em que as personagens põem um pé na capital e no castelo, percebe-se logo que eles não podem confiar em ninguém, uma vez que Kye-Sook exerce uma grande influência sob o palácio. Honestamente, Kye-Sook é uma personagem que me intriga, mas que, ao mesmo tempo, me passa uma sensação de mal-estar. Aliás, não sabemos quase nada sobre a personagem, para além do facto de que é o conselheiro principal de Soo-Woon e que, aparentemente, era um protegido do seu pai, Yun-Ho. Outra personagem que pode prometer novos desenvolvimentos é Joo-Dooh, general da Tribo do Céu. Neste volume, somos indagados mais acerca das suas motivações para apoiar Soo-Woon, já que este foi um dos primeiros a apoiá-lo.

    Da parte dos dragões, Zeno começa a mostrar um outro lado da sua personalidade, agindo como o mais velho do grupo (coisa que ele é, mas sempre brinca com isso) e creio que, de certa forma, ajudá-los a navegarem pela política palaciana. Como posso dizer...ele emana uma aura completamente diferente do que a gente conhece.

    Como disse, este volume marca uma viragem em ANY. Estou intrigada para ver como irão Yona e Hak se dar nos próximos volume e qual será a reação de Soo-Woon.

⭐⭐⭐⭐⭐

5/5

Até à próxima!

Ellis

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