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Akatsuki no Yona (Volume 2) | Opinião #173

 Olá a todos!

    Estou de volta com mais uma crítica do mangá Akatsuki no Yona.

    Não se esqueçam de conferir os outros volumes:

Sobre a autora

    Mizuho Kusanagi nasceu em fevereiro de 1979, em Kumamoto, no Japão. Em 2003, ela publicou a sua primeira série, Yoiko Kokoroe, na revista Hana to yume - detida pelo grupo Hakusensha. É em 2009 que ela começa a publicar aquela que é a sua série de mangá mais famosa, Akatsuki no Yona, e que até ao momento conta já com mais de 40 volumes

Sinopse

    Eu odeio meu cabelo ruivo. Mas quando Suwon disse que meu cabelo era tão lindo quanto o céu do amanhecer, Eu imediatamente gostei do meu cabelo. Tudo sobre Suwon nunca será perdido por Yona, até que um evento trágico leve tudo embora. Suwon matou seu pai! Escapando do palácio, Yona cura seu coração ferido na vila de Fuuga, cidade natal de Haku. Mas um novo problema o confronta ali!

Opinião

    Após terem escapado do castelo, Hak e Yona refugiam-se momentaneamente em Fuuga, capital da Tribo do Vento e terra natal de Hak. Enquanto isso, Soo-Woon procura reunir apoio junto das tribos para ser coroado como rei.

"Antes de questionar Deus, devo perguntar a mim mesma"

    Diferente do primeiro volume, este segundo volume presenteia-nos com mais ação, bem como as intrigas palacianas. Para além disso, somos ainda apresentados a um novo conjunto de personagens que serão importantes mais para a frente. A autora apresenta-nos igualmente a estrutura política do reino de Kouka. O reino é então divido entre cinco tribos: a Tribo do Vento, a Tribo do Fogo, a Tribo da Água, a Tribo da Terra e a Tribo do Céu - a qual reserva para si o direito de governar. Cada tribo é caracterizada de forma diferente, refletindo em muito a filosofia associada a estes elementos. Acho que esse aspeto é deveras interessante, pois influencia as personagens e o seu modo de agir.

    Passando às personagens, queria destacar neste volume Soo-Woon e Yona.

"Não me importo se alguém nos observa do céu, porque o que eu quero não é o poder de Deus, mas a força do povo"

    No volume anterior, Yona encontrava-se num estado semi-catatónico, sem qualquer reação, apenas à espera de acordar de um pesadelo. Isso é uma fase normal do processo de luto. Neste volume porém, Yona já toma alguma ação, muito por conta da gentileza da Tribo do Vento. Após a sua estadia, ela acorda e decide partir não só em busca do seu destino, mas também para proteger a tribo - que estava a sofrer as consequências por não reconhecer Soo-Woon como rei. Mal posso esperar para reviver toda a sua jornada.

    Quanto a Soo-Woon, Kusanagi está de parabéns porque ela conseguiu escrever um antagonista de peso. Atenção, quando eu emprego a palavra antagonista não é no sentido de ser um vilão, mas antes alguém apenas se opõe ao protagonista (Yona) nos seus ideais. Realmente, é díficil classificar Soo-Woon como um vilão. Sim, ele matou o seu tio - o que é imperdoável -, mas ao mesmo tempo nós vemos que ele se preocupa verdadeiramente com Hak e Yona, a sua amizade com eles era genuína. Soo-Woon sempre foi uma personagem que me intrigava, pelos seus motivos e ações que nos impedem de pintá-lo como uma figura maléfica. É uma personagem extremamente complexa e, mais uma vez, aplaudo Kusanagi por ter criado uma personagem tão moralmente dúbia.

⭐⭐⭐⭐

4/5

Até à próxima e boas leituras!

Ellis

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