Estou de volta com mais uma crítica do mangá Akatsuki no Yona.
Não se esqueçam de conferir os outros volumes:
- Akatsuki no Yona (Volume 1)
- Akatsuki no Yona (Volume 3)
- Akatsuki no Yona (Volume 4)
- Akatsuki no Yona (Volume 5)
- Akatsuki no Yona (Volume 6)
- Akatsuki no Yona (Volume 7)
- Akatsuki no Yona (Volume 8)
- Akatsuki no Yona (Volume 9)
- Akatsuki no Yona (Volume 10
- Akatsuki no Yona (Volume 11)
Sobre a autora
Sinopse
Opinião
Após terem escapado do castelo, Hak e Yona refugiam-se momentaneamente em Fuuga, capital da Tribo do Vento e terra natal de Hak. Enquanto isso, Soo-Woon procura reunir apoio junto das tribos para ser coroado como rei.
"Antes de questionar Deus, devo perguntar a mim mesma"
Diferente do primeiro volume, este segundo volume presenteia-nos com mais ação, bem como as intrigas palacianas. Para além disso, somos ainda apresentados a um novo conjunto de personagens que serão importantes mais para a frente. A autora apresenta-nos igualmente a estrutura política do reino de Kouka. O reino é então divido entre cinco tribos: a Tribo do Vento, a Tribo do Fogo, a Tribo da Água, a Tribo da Terra e a Tribo do Céu - a qual reserva para si o direito de governar. Cada tribo é caracterizada de forma diferente, refletindo em muito a filosofia associada a estes elementos. Acho que esse aspeto é deveras interessante, pois influencia as personagens e o seu modo de agir.
Passando às personagens, queria destacar neste volume Soo-Woon e Yona.
"Não me importo se alguém nos observa do céu, porque o que eu quero não é o poder de Deus, mas a força do povo"
No volume anterior, Yona encontrava-se num estado semi-catatónico, sem qualquer reação, apenas à espera de acordar de um pesadelo. Isso é uma fase normal do processo de luto. Neste volume porém, Yona já toma alguma ação, muito por conta da gentileza da Tribo do Vento. Após a sua estadia, ela acorda e decide partir não só em busca do seu destino, mas também para proteger a tribo - que estava a sofrer as consequências por não reconhecer Soo-Woon como rei. Mal posso esperar para reviver toda a sua jornada.
Quanto a Soo-Woon, Kusanagi está de parabéns porque ela conseguiu escrever um antagonista de peso. Atenção, quando eu emprego a palavra antagonista não é no sentido de ser um vilão, mas antes alguém apenas se opõe ao protagonista (Yona) nos seus ideais. Realmente, é díficil classificar Soo-Woon como um vilão. Sim, ele matou o seu tio - o que é imperdoável -, mas ao mesmo tempo nós vemos que ele se preocupa verdadeiramente com Hak e Yona, a sua amizade com eles era genuína. Soo-Woon sempre foi uma personagem que me intrigava, pelos seus motivos e ações que nos impedem de pintá-lo como uma figura maléfica. É uma personagem extremamente complexa e, mais uma vez, aplaudo Kusanagi por ter criado uma personagem tão moralmente dúbia.
⭐⭐⭐⭐
4/5
Até à próxima e boas leituras!
Ellis
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