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Akatsuki no Yona (Volume 3) | Opinião #176

 Olá a todos!

    Estou de volta para mais uma crítica de Akatasuki no Yona.

    Não se esqueçam de conferir os outros volumes do mangá:

Sobre a autora

    Mizuho Kusanagi nasceu em fevereiro de 1979, em Kumamoto, no Japão. Em 2003, ela publicou a sua primeira série, Yoiko Kokoroe, na revista Hana to yume - detida pelo grupo Hakusensha. É em 2009 que ela começa a publicar aquela que é a sua série de mangá mais famosa, Akatsuki no Yona, e que até ao momento conta já com mais de 40 volumes.

Sinopse

    Yona e Haku começam sua jornada em busca de um sacerdote que possa prever o futuro. 

    Depois de cair de uma ravina porque foram pressionados por soldados adversários, Yona e Haku foram resgatados por Yun e Ikusu. Ikusu é o padre que eles procuram?! 

    Que caminho o padre mostra a Yona que quer proteger as pessoas que ama?

Opinião

    Milagrosamente, Yona e Hak conseguem sobreviver à queda do penhasco no volume anterior. Eles acabam por ser acolhidos e tratados por um rapaz misterioso chamado Yoon e pelo seu tutor Ik-soo. Os dois descobrem que Ik-soo é o sacerdote que eles andavam à procura e que lhes conta acerca de uma misteriosa profecia sobre guerreiros dragões e que remonta à lendária fundação do próprio reino.

A escuridão caiu sobre a terra, o sangue dos dragões voltará à vida mais uma vez e o pacto ancestral será selado, quando os quatro dragões forem reunidos. A espada e o escudo protegerão o rei que irá despertar e o dragão vermelho finalmente irá recuperar o amanhecer

    Portanto, neste volume somos introduzidos ao aspeto da fantasia. Segundo a lenda, o dragão vermelho, Hiryuu, desceu à terra e tornou-se no rei. No entanto, os humanos voltaram-se contra ele, cobiçando o seu poder. Para o proteger, os seus companheiros dragões selecionaram quatro jovens para receber parte do seu poder e assim atuar em defesa de Hiryuu. Um recebeu uma mão forte capaz de cortar os inimigos ao meio, outro recebeu uma perna capaz de voar, outro recebeu olhos que tudo paralisam e outro...bem, na verdade não é mencionado. Sempre achei que este aspeto fantástico apenas é inserido para dar a Yona um objetivo e uma desculpa para viajar pelo país. Contudo, não me deixa de intrigar ao mesmo tempo, uma vez que há a introdução de uma profecia (o que me leva naturalmente a criar as mais mirabolantes teorias).

    Neste 3º volume somos apresentados a duas novas personagens. Falando com bom rigor, somos apresentados a três, o problema é que Kija só aparece nos últimos dois capítulos, pelo que para mim não conta como uma verdadeira introdução. Todavia, não pude deixar de rir com as suas interações com Hak. Falemos então sobre Yoon e Ik-soo.

    Yoon e Ik-soo são muito tio e sobrinho. Enquanto um tem os pés mais assentes na terra, o outro tem a cabeça completamente na lua. No entanto, dá para ver a afeição que os dois nutrem um pelo o outro. Gostei muito de rever este Yoon do início do mangá, mais sarcástico e com a língua mais afiada.

Pai…meu pai odiava tanto, mas, Pai, se eu não agarrar essa chance…eu…se eu não matar, não posso continuar a viver como agora

    E quanto à nossa protagonista? Bem, neste volume Yona passa por um verdadeiro dilema. A rapariga sente-se como um estorvo para Hak (o que não está muito longe da verdade) e então pede-lhe para que lhe ensine a empunhar armas. Contudo, temos um problema: o seu falecido pai detestava armas e proibiu a sua filha de alguma vez pegar numa. O volume inteiro Yona depara-se com esse dilema. O que é que ela quer realmente? Seria ela capaz de matar? Obviamente que a autora não nos dá uma resposta, deixando-nos a nós e à personagem a matutar sobre este dilema. A verdade é que a jornada de Yona ainda mal começou, pelo que ainda muitos sentimentos contraditórios se agitam no seu interior.

    Os próximos volumes vão ser ainda mais interessantes, pois veremos a reunião dos quatro dragões! A minha felicidade não pode ser contida.

⭐⭐⭐⭐

4/5

Até à próxima e boas leituras!

Ellis

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