Após ter visto o filme, decidi dar uma oportunidade ao mangá por isso cá estou eu com a minha crítica de Úmibe no étranger (Um estranho à beira-mar).
Atenção, a crítica pode conter spoilers!
Sobre a autora
Sinopse
Há 3 anos, eles se encontraram à beira da praia de uma ilha isolada em Okinawa. Shun Hashimoto, gay, iniciando sua carreira como escritor, se interessa por Mio Chibana, um colegial que passa seu tempo de forma apática, e o chama para sair. Com o passar dos dias eles foram se aproximando cada vez mais, porém Mio teve que se afastar da ilha. Após 3 anos, Mio retorna à ilha e pressiona Shun dizendo “Pensei durante 3 anos. Mesmo sendo um homem, eu gosto de você.” Mas Shun, por sua vez, quando finalmente pode se tornar namorado de Mio, não consegue dar o próximo passo e…
Opinião
Úmibe no étranger conta a história do primeiro amor entre dois rapazes. Shun é um rapaz gay que se refugiou na ilha devido a conflitos familiares, por causa da sua sexualidade. Mio é um jovem que perdeu a sua mãe e então senta-se todas as noites num banco, em frente à casa de Shun, a lembrá-la. Um dia, Shun decide dar umas sobras do restaurante para Mio comer e assim começa a sua história.
Honestamente, é difícil escrever um resumo a contar a história deste mangá porque são literalmente QUATRO capítulos. QUATRO CAPÍTULOS! É mais fácil dizer às pessoas para lerem o volume do que estar aqui a escrever uma resenha. Mas pronto, agora que comecei mais vale acabar.
Então, eu vi primeiro o anime e pessoalmente achei muito meh em termos de história. No entanto, fui pesquisar reviews sobre o anime e todas elas eram positivas. Juro não consegui nem uma resenha negativa. E como uma coisa leva a outra, decidi ler o mangá para ver o que era tão bom. E...ah...ainda mantenho a mesmo a opinião. O facto de serem apenas quatro capítulos surpreendeu-me, pois pensei havia mais no mangá do que foi mostrado no anime. Mas não, é praticamente igual, tirando algumas cenas que foram trocadas.
Para começar, quatro capítulos não são suficientes para contar o tipo de história que a autora queria. Ao tentar condensar tudo em meros quatro capítulos (sim gente, eu vou bater nesta tecla) cria um ritmo narrativo estranho, onde tudo acontece rápido demais. E isso afeta as personagens. Porque são o casal principal, Shun e Mio recebem um ligeiro desenvolvimento, mas, ainda assim, é insuficiente. Quanto ao seu relacionamento, é estranho porque acontece de uma hora para outra. Pessoalmente, teria preferido que a autora os tivesse explorado enquanto indivíduos antes de os meter no relação, porque claramente há ali drama que necessita de resolução. E as personagens secundárias? Bem, elas simplesmente estão lá, a providenciar um pouco de drama e mais nada.
Acho que a única coisa positiva que tenho a dizer sobre este mangá é que a arte é impecável, com uma estética muito límpida e vívida. Amo, amo, amo os gatinhos que aparecem.
Uma pessoa sensata publicaria esta resenha, continuava com a sua vida e ia ler outras coisas. Contudo, nem mesmo nos meus melhores dias eu sou assim tão sensata, por isso vou aproveitar o facto de que a continuação tem muito poucos capítulos publicados e vou continuar a ler mais um pouco até me fartar.
⭐⭐
2/5
Até à próxima e boas leituras!
Ellis
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