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Haikyuu (Vol. 39) | Opinião #265

 Saudações, caros leitores!

    Nem acredito que estou quase a terminar o mangá de Haikyuu. Faltam apenas mais 6 volumes para encerrar esta maravilhosa e épica jornada. Mas antes disso, tenho que partilhar convosco a minha resenha referente ao 39º volume.

    Atenção: este artigo pode conter spoilers.

    Não se esqueçam de conferir os próximos volumes do mangá:

Sobre o autor

    Haruichi Furudate nasceu a 7 de Março de 1983, em Karumai, na prefeitura de Iwate, Japão. Em 2008, o mangaka publica um one-shot, intitulado King Kid - o qual recebeu menções honrosas. No ano de 2010, publicou a sua primeira série na revista Weekly Shounen Jump. É em 2012 que Furudate começa a trabalhar no seu trabalho mais notável até à data, Haikyuu. No ano de 2015, o mangá é galardoado com o Shokugan Manga Award, na categoria shounen. Haikyuu terminou a sua serialização em julho de 2020, sendo que nessa altura encontrava-se entre os cincos mangás mais vendidos ao redor do mundo.

Sinopse

    Desde que viu o lendário jogador conhecido como "o Pequeno Gigante" competir nas finais nacionais de voleibol, Shoyo Hinata tem como objetivo ser o melhor jogador de voleibol de todos os tempos! Quem disse que é preciso ser alto para jogar voleibol quando se pode saltar mais alto que qualquer outra pessoa?

    São os quartos de final do Torneio de Primavera, e os dois batedores mais pequenos — Hinata e Hoshiumi — já estão a fazer voar as faíscas! As estratégias de bloqueio consistentes e sistemáticas de Kamomedai deixaram Hinata paralisada, enquanto a tomada de decisões fria e lógica de Tsukishima deixou Hoshiumi paralisado! Não demora muito para que o jogo se transforme numa batalha feroz entre ataque e defesa!

Opinião

    O jogo entre Karasuno e Kamomedai tem início. Kamomedai é descrita como sendo bastante forte nos seus bloqueios, sendo inclusive comparada com Datekou. Logo nas primeiras jogadas comprovamos o seu alto nível de qualidade. Os jogos contra Shiratorizawa e Inarizaki eram tensos, na medida em que ponto a ponto, jogada a jogada, a equipa parecia ser estrangulada pelos seus adversários. Aqui Karasuno parece não saber exatamente para onde se virar. Tal como é mostrado no mangá, é como se em vez de se depararem com uma muralha de aço, eles estivessem perdidos numa floresta sem fim à vista. Mesmo as poucas aberturas que conseguem são rapidamente fechadas, obrigando-os a voltar à estaca zero.

    O interessante deste volume é apreciação que faz dos jogadores baixinhos. Por um lado, a noção de que um jogador baixinho deve provar a sua força no método do ás, ou seja, provar a sua espetacularidade ao carregar a equipa às costas e assumir o título de ás. Por outro, a isca, a carta selvagem que confunde os seus adversários e que cria oportunidades paras os seus companheiros marcarem. Pessoalmente, não creio que os dois métodos sejam inteiramente opostos um ao outro, mas antes duas vias que o jogador pode seguir, dependendo claro da sua personalidade e físico.

    Quanto às personagens, tenho mesmo que ressaltar o momento entre Sugawara e Tsukishima, onde o primeiro diz que o segundo se está a tornar como Hinata. A reação de Tsukishima a esse comentário é hilariante!

⭐⭐⭐⭐⭐

5/5

Até à próxima!

Ellis

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