Eis-me de volta com mais um volume de Akatsuki no Yona. Dando continuidade às minhas leituras, o décimo quarto volume dá início a um novo arco, onde somos levados até às terras da Tribo da Água.
Atenção: este artigo pode conter spoilers.
Não se esqueçam de conferir os próximos volumes:
- Akatsuki no Yona (Vol. 10)
- Akatsuki no Yona (Vol. 11)
- Akatsuki no Yona (vol. 12)
- Akatsuki no Yona (Vol. 13)
- Akatsuki no Yona (Vol. 15)
- Akatsuki no Yona (Vol. 16)
- Akatsuki no Yona (vol. 17)
- Akatsuki no Yona (Vol. 18)
- Akatsuki no Yona (vol. 19)
- Akatsuki no Yona (vol. 20)
Sobre a autora
Sinopse
Uma princesa ruiva perde a sua família e o seu reino… Agora tem de se levantar e lutar pelo seu trono!
A princesa Yona vive uma vida ideal como a única princesa do seu reino. Mimada pelo pai, o rei, e protegida pelo seu fiel guarda Hak, valoriza o tempo passado com o homem que ama, Su-won. Mas tudo muda no seu 16º aniversário quando uma tragédia atinge a sua família!
As viagens de Yona levam-na ao território da Tribo da Água, que é considerada a zona mais bonita do Reino de Kohka. Mas, apesar da reputação desta região, uma droga conhecida como “nadai” espalhou-se por toda a terra. Quando um dos amigos de Yona é afetado por nadai, até onde irá Yona para o ajudar?
Opinião
Me sacrificar? Eu? Luto para que eu possa sobreviver. Não tenho nenhum desejo de me curvar para um poder injusto
Yona e o seu grupo são levados até às terras da Tribo da Água devido a uns rumores perniciosos sobre a atual situação da população. Assim que chegam, eles descobrem que a Tribo da Água foi infestada por uma droga chamada Nadai, que entorpece os sentidos das pessoas causando alucinações e picos de violência extrema. Naturalmente, o grupo decide investigar mais a fundo e assim livrar a região desse problema.
Como de praxe, neste volume somos introduzidos a novas personagens, as quais compõem o núcleo da Tribo da Água. Entre elas, destacam-se Lili, Ayura e Tetora. Lili é a filha do General Joon-Gi, mimada e um pouco ingénua. Ao contrário do seu pai que personifica a calma, Lili é bastante impetuosa, saltando de perigo em perigo sem pensar muito sobre o assunto. Essa sua impetuosidade, aliada com a sua ingenuidade, faz com que ela, no momento da verdade, fique paralisada. Em certa medida, a personagem é um reflexo da Yona no início da história. Nesse sentido, ao compararmos as duas, podemos verificar o desenvolvimento de Yona até ao momento. O que eu acho interessante sobre Lili é que ela é muito parecida com Yona, no entanto é mais agressiva na sua forma de estar. A amizade que se estabelece entre as duas é muito engraçada porque passa-me a sensação de que uma age como irmã mais velha para a outra.
Não há muito que possa dizer sobre Ayura e Tetora, pois estas não são muito desenvolvidas neste volume. Elas agem sobretudo como guarda-costas de Lili, o que eu acho fenomenal pois até ao momento só tínhamos a capitã Gi-gan como figura feminina de grande relevo.
Uma coisa que tenho que ressaltar neste volume são os momentos cómicos. Eu adoro quando temos um grupo de personagens simplesmente caótico e Kusanagi sabe quando deve aproveitar um pouco do humor, a fim de manter o ritmo da história interessante. A forma como a autora distorce as feições das personagens para realçar isso é digna de memes.
Em suma, um novo arco inicia-se; um arco que promete lidar com questões pesadas e mexer com as personagens a um nível profundo.
⭐⭐⭐⭐⭐
5/5
Até à próxima!
Ellis
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