Pois é, chegámos agora à temida fase do arco final em Haikyuu. Temida porque é sempre com um ligeiro sentimento de tristeza que nos despedimos de uma história tão amada e porque não sei o que esperar deste arco final.
Atenção: este artigo pode conter spoilers.
- Haikyuu (Vol. 38)
- Haikyuu (Vol. 39)
- Haikyuu (vol. 40)
- Haikyuu (Vol. 41)
- Haikyuu (vol. 42)
- Haikyuu (Vol. 44)
- Haikyuu (Vol. 45)
Sobre o autor
Sinopse
Opinião
Este volume foi pura emoção para mim. Ver como todas as personagens cresceram e o rumo que as suas vidas tomaram enche-me de orgulho. Eu sei que é um exagero, mas é quase se fossem os meus filhos. Por 300 capítulos, acompanhámos os seus altos e baixos; celebramos, rimos e choramos juntos. Há tanta coisa para falar sobre este volume e não ajuda o facto de que o acabei de ler minutos atrás. Nesse sentido, caros leitores, tenham paciência comigo, pois tentarei ser o mais coesa possível.
Neste volume, vemos a conclusão da jornada de Hinata nas terras brasileiras. A sua destreza na areia rende-lhe a alcunha de «Ninja Shouyou», atestando, dessa forma, a sua evolução enquanto jogador. Findo os dois anos de treinamento, Hinata regressa ao Japão, ingressando no clube Black Jackals da liga profissional. Isso leva-nos ao predestinado confronto entre Hinata e Kageyama - que joga pelos Adlers. O jogo entre as duas equipas despoleta uma série de reencontros que, como é de praxe em Haikyuu, aconteceu nas portas da casa de banho. Eu juro que a esta altura do campeonato esta cena em específico já se tornou numa espécie de tara do autor. Ainda sobre o jogo, este reúne num lugar só todos os monstros viciados em vólei, competindo uns com os outros. A acrescentar a essa mistura, está ainda o jogador Nicolas Romero - um jogador brasileiro -, cujos jogos as nossas amadas personagens costumavam ver na televisão. Ou seja, o tipo é como um ídolo para eles e, obviamente, a oportunidade de jogar na mesma quadra que o seu ídolo desperta a sua insaciável fome de crescer e superar-se.
Há três momentos em particular que gostaria de ressaltar. O primeiro prende-se com a nova geração de Karasuno. Ver que Takeda e Keishin continuam a treinar a equipa de vóleibol da escola e que levam os rapazes para assistir o jogo das antigas estrelas da escola foi deveras muito bonito, como que a assinalar a continuidade do ciclo. Segundo, a expressão de surpresa das personagens ao testemunharem o quanto Hinata cresceu enquanto jogador. Ah, não pude deixar de gritar «é assim mesmo Hinata»! Terceiro, e falando em ciclos, quando Romero diz que o «Ninja Shouyou» inspirou o seu filho a jogar vóleibol, a felicidade não coube em mim. Assim como o «Pequeno Gigante», inspirou Hinata a seguir o desporto, agora é a vez da nossa tangerina inspirar outros a descobrir o vóleibol.
Agora o que eu estou mesmo curiosa é quem irá ganhar esta disputa, Kageyama ou Hinata? Argh, serei a única a torcer pelos dois?
⭐⭐⭐⭐⭐
5/5
Até à próxima!
Ellis
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