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Akatsuki no Yona (Vol. 15) | Opinião #277

 Saudações caros leitores!

    Prontos para mais uma crítica de Akatsuki no Yona?

    Atenção: este artigo pode conter spoilers.

    Não se esqueçam de conferir os próximos volumes:

Sobre a autora

    Mizuho Kusanagi nasceu em fevereiro de 1979, em Kumamoto, no Japão. Em 2003, ela publicou a sua primeira série, Yoiko Kokoroe, na revista Hana to yume - detida pelo grupo Hakusensha. É em 2009 que ela começa a publicar aquela que é a sua série de mangá mais famosa, Akatsuki no Yona, e que até ao momento conta já com mais de 40 volumes.

Sinopse

    Uma princesa ruiva perde a sua família e o seu reino… Agora tem de se levantar e lutar pelo seu trono!

    A princesa Yona vive uma vida ideal como a única princesa do seu reino. Mimada pelo pai, o rei, e protegida pelo seu fiel guarda Hak, valoriza o tempo passado com o homem que ama, Su-won. Mas tudo muda no seu 16º aniversário quando uma tragédia atinge a sua família!

    Uma droga conhecida como “nadai” espalhou-se pelo território da Tribo da Água, pelo que Yona e Lilri, a filha do chefe da Tribo da Água, estão determinadas a acabar com esta crise da droga. No entanto, a sua tarefa é uma batalha difícil, e não poderiam imaginar os perigos que os aguardam!

Opinião

    A tensão aumenta neste décimo quinto volume com Yona e Soo-Woon a encontrarem-se no mesmo campo de batalha.

    Antes de passarmos a essas duas personagens, tenho que falar de Lili. Inspirada pelo exemplo de Yona, Lili tenta ser mais ativa e concretizar as suas palavras em ações. Gosto do facto de que ela não é demasiado orgulhosa e está dispostas a aceitar sugestões de outras pessoas, independentemente do seu estatuto social.

    Falar do trio Yona-Hak-Soo-Woon é deveras complicado. Amigos de infância transformados em inimigos por conta da traição de um deles. Kusanagi toma um cuidado extra com a sua arte, de forma a que os leitores sejam capazes de captar as mais subtis mudanças nas expressões faciais das personagens. Acredito que Yona, nesta parte da história, tenha já aceite que o seu pai não era um bom governante, deixando que o seu povo ficasse na miséria em nome de um ideal inalcançável. Nesse departamento, Soo-Woon tem alcançado melhores resultados. Contudo, isso não desculpa a sua traição para com Yona e Hak. É nesses termos que os dois se encontram. Por um lado, veem-se obrigados a cooperar juntos. Por outro, há demasiada história entre os dois para ser simplesmente esquecida ou posta de parte. Torna-se claro que se trata de uma situação excecional e que a sua cooperação é relutante.

    Um detalhe que adicionou grande realismo a esta situação é o facto de (quase) todas as outras personagens ali não entenderem completamente o que se passa entre eles os dois. Apesar de Yoon e os outros estarem sempre a tentar proteger Yona e Hak de Soo-Woon, a realidade é que nenhum deles alguma vez viu Soo-Woon, pelo que eles não conhecem a sua aparência - apenas o quanto ele os magoou. Enquanto leitor, é fácil esquecer este pequeno detalhe, pois afinal nós seguimos a história pela perspectiva de Yona - logo estamos em posse de informações que outras personagens desconhecem. Todavia, a atitude de Zeno foi realmente estranha. Quase como se ele conhecesse de facto Soo-Woon...

    Esta pode ser a segunda vez que estou a ler o mangá desde o início, porém a verdade é que eu já esqueci ou não me lembro detalhadamente de certos pontos na história. Destarte, ainda que possua mais ou menos noção do que está para acontecer, existem partes que estou a experenciar de novo, quase como se fosse a primeira vez.

    O volume termina numa nota tensa, o que apenas me deixa mais preocupada e empolgada para ver como irá decorrer o encontro entre Hak e Soo-Woon. Será que Yona vai elucidar as restantes personagens sobre a verdadeira identidade de Soo-Woon (que neste momento se passa por um simples mercador e guarda-costas) ou irá ela manter-se calada e reservada?

⭐⭐⭐⭐⭐

5/5

Até à próxima!

Ellis

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