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Akatsuki no Yona (Vol. 11) | Opinião #272

 Saudações caros leitores!

    Estou de volta com as minhas leituras de Akatsuki no Yona, retomando então com o 11º volume.

    Atenção: este artigo pode conter spoilers.

    Não se esqueçam de conferir as próximas críticas:

Sobre a autora

    Mizuho Kusanagi nasceu em fevereiro de 1979, em Kumamoto, no Japão. Em 2003, ela publicou a sua primeira série, Yoiko Kokoroe, na revista Hana to yume - detida pelo grupo Hakusensha. É em 2009 que ela começa a publicar aquela que é a sua série de mangá mais famosa, Akatsuki no Yona, e que até ao momento conta já com mais de 40 volumes.

Sinopse

    Uma princesa ruiva perde a sua família e o seu reino… Agora tem de se levantar e lutar pelo seu trono!

    A princesa Yona vive uma vida ideal como a única princesa do seu reino. Mimada pelo pai, o rei, e protegida pelo seu fiel guarda Hak, valoriza o tempo passado com o homem que ama, Su-won. Mas tudo muda no seu 16º aniversário quando uma tragédia atinge a sua família!

    Yona e os seus amigos partem em busca de uma plantação que possa crescer até em terras áridas. Nas suas viagens, Hak enche-se de uma determinação implacável enquanto treina Yona em esgrima. Yona percebe que ele está a agir de forma diferente e tenta animá-lo, mas o que Hak faz a seguir deixa-a atordoada!

Opinião

    O volume começa com um flashback da infância de Hak, Soo-Woon e Yona. Sempre que o Soo-Woon está envolvido é doloroso, por conta dos acontecimentos que estão na origem desta história. O interessante neste flashback é a capacidade que Soo-Woon possui de agregar toda gente, de estratos sociais diferentes, à sua volta. Como Hak diz, mesmo em criança, Soo-Woon tem uma espécie de luz que simplesmente atrai as outras pessoas, tal qual traças com a luz. Kusanagi realmente criou uma personagem cativante, explorando cada nuance no seu devido tempo. Penso que este flashback será importante para o futuro.

    Quanto ao nosso grupinho, eles partem para o Império de Kai, mas concretamente na província de Sen. O porquê? Yoon quer descobrir como é que as pessoas aí prosperam, para depois replicar o método nas terras da Tribo do Fogo, em Kouka.

    O grande foco deste volume está em Yona e Hak e na sua relação. É a partir deste volume que a sua relação se começa a alterar, com Yona aparentemente a prestar mais atenção em Hak. Ainda é cedo, mas definitivamente um novo tipo de sentimentos começa a surgir da sua parte (como sabemos, Hak está perdidamente apaixonado por ela). Da parte de Hak, ainda existe muito ressentimento no que toca a Soo-Woon e isso ainda o está a assombrar. Enquanto Yona dá os primeiros passos para a cura, Hak ainda não é capaz de largar e deixar ir a sua raiva e fúria em relação a Soo-Woon. É deveras complicado, no entanto creio que a autora explora muito bem essa dicotomia nos sentimentos das personagens.

    Outra coisa que adoro adoro neste volume é simplesmente a dinâmica do grupo enquanto estão a viajar. É simplesmente engraçado e divertido demais.

⭐⭐⭐⭐⭐

5/5

Até à próxima!

Ellis

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