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Akatsuki no Yona (Vol. 19) | Opinião #281

 Saudações caros leitores!

    Após um volume bastante dramático, Kusanagi-sensei decide aligeirar as coisas com o décimo nono volume.

    Atenção: este artigo pode conter spoilers.

    Não se esqueçam de conferir os próximos volumes:

Sobre a autora

    Mizuho Kusanagi nasceu em fevereiro de 1979, em Kumamoto, no Japão. Em 2003, ela publicou a sua primeira série, Yoiko Kokoroe, na revista Hana to yume - detida pelo grupo Hakusensha. É em 2009 que ela começa a publicar aquela que é a sua série de mangá mais famosa até à data, Akatsuki no Yona, e que até ao momento conta já com mais de 40 volumes.

Sinopse

    Uma princesa ruiva perde a sua família e o seu reino… Agora tem de se levantar e lutar pelo seu trono!

    A princesa Yona vive uma vida ideal como a única princesa do seu reino. Mimada pelo pai, o rei, e protegida pelo seu fiel guarda Hak, valoriza o tempo passado com o homem que ama, Su-won. Mas tudo muda no seu 16º aniversário quando uma tragédia atinge a sua família!

    Enquanto se prepara para montar acampamento na floresta, Sinha depara-se com uma estátua de pedra de um dragão. Quando a boca da estátua começa a fechar em Ao, Sinha abre-a e liberta involuntariamente um espírito sinistro! Como irão Yona e os seus amigos lutar contra a destruição que se seguirá?

Opinião

Se você for feliz, isso é felicidade o bastante para mim

    O décimo nono volume de Akatsuki no Yona é a definição de comédia do início ao fim. Depois da sua breve excursão até à província de Kin, o grupo encontra-se agora em terras de Kouka - mais concretamente, ainda em território da Tribo da Água. Eles acabam por passar por uma floresta estranha, que vimos a descobrir é a aldeia original de Seiryuu. Este mini arco volta a colocar Shin-Ah na ribalta. Não creio que haja muita coisa a dizer sobre este mini arco. É adorável, fofo e muito divertido. Adorei ver como as dinâmicas entre o grupo se mantém mais ou menos inalteradas, mesmo após descobrirem a verdade sobre Zeno. É engraçado ver como o grupo (sobretudo Yoon) integra isso de uma forma tão natural nas suas piadas. Tal só demonstra o quanto os sete estão tão entrosados uns com os outros, como uma família estranha e caótica.

    É igualmente neste mini arco que temos a confirmação oficial do estatuto de mãe do grupo de Yoon. Adoro vê-los chamá-lo de mãe e Yoon só do género «porquê eu?». Com Yoon, Kusanagi quebra vários preconceitos sobre masculinidade e demonstra que ninguém precisa de seguir moldes impostos pela sociedade (o mesmo vale para as mulheres). Talvez o mais interessante nesta personagem é o facto de todos à sua volta reconhecerem a sua autoridade e considerá-lo uma parte vital do seu grupo, não só pela sua personalidade cuidadora mas também pela sua inteligência. Dito isto, ainda assim gostava muito de ver um arco onde Yoon fosse a personagem principal.

    Também temos avanços no departamento do romance. Neste volume, é-nos mostrado que os sentimentos de Yona por Hak estão gradualmente a transformar-se numa outra coisa. Ah, o slow-burn mata, mas é tão bom ver as personagens a perceberem os seus sentimentos a pouco e pouco.

    Nos capítulos finais reencontramo-nos com Lili, Ayura e Tetora, que ainda estão a lidar com as consequências do Nadai e a tentar cortar todas as vias de mercantilização da droga. Para isso, elas pedem ajuda a Yona e ao seu grupo para as auxiliar na sua investigação. Portanto, temos o começo de um novo arco que nos levará novamente para fora das fronteiras de Kouka, uma vez que as personagens recebem informações de que Sei - país que faz fronteira a sul com Kouka - pode estar a vender Nadai.

    Um dos momentos mais impressionantes destes últimos capítulos do volume é a conversa entre Yona e Lili, onde a primeira admite não estar interessada numa vingança contra Soo-Woon, querendo antes compreender as razões que o levaram a agir da forma que agiu. Tal demonstra como Yona cresceu e amadureceu neste meio tempo, ao ponto de se libertar do passado e deixá-lo para trás. Resta saber se Hak conseguirá fazer o mesmo.

⭐⭐⭐⭐⭐

5/5

Até à próxima!

Ellis

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