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Akatsuki no Yona (vol. 28) | Opinião #302

 Saudações caros leitores!

    Depois da grande batalha, há ainda pontas soltas com as quais as nossas personagens devem lidar, nomeadamente o conselheiro Kye-Sook. O que irão Yona e Bando Faminto e Feliz fazer perante a ameaça de uma guerra civil?

    Atenção: este artigo pode conter spoilers.

    Não se esqueçam de conferir os próximos volumes da saga:

Sobre a autora

    Mizuho Kusanagi nasceu em fevereiro de 1979, em Kumamoto, no Japão. Em 2003, ela publicou a sua primeira série, Yoiko Kokoroe, na revista Hana to yume - detida pelo grupo Hakusensha. É em 2009 que ela começa a publicar aquela que é a sua série de mangá mais famosa até à data, Akatsuki no Yona, e que até ao momento conta já com mais de 40 volumes.

Sinopse

    A Princesa Yona vive uma vida ideal como a única princesa do seu reino. Mimada pelo pai, o rei, e protegida pelo seu fiel guarda Hak, aprecia o tempo passado com o homem que ama, Su-won. Mas tudo muda no seu 16º aniversário, quando uma tragédia atinge a sua família!

    Depois de Yona e os seus amigos salvarem a Tribo do Fogo de uma invasão do Império Kai, a notícia das suas proezas espalha-se entre aqueles que têm uma profunda fé no Rei Dragão Carmesim. Yona e o seu grupo abrigam-se no Palácio Saika, mas que problemas a esperam quando o conselheiro de Su-won, Keishuk, aparece para proteger a fronteira da Tribo do Fogo?

Opinião

    Após terem ajudado os soldados da Tribo do Fogo no campo de batalha, Yona e o resto do grupo são convidados por Tae-Jun a ficarem na sua residência. No entanto, as proezas dos Quatro Dragões e da princesa ruiva que os comanda espalham-se como o fogo e a população começa a ficar cada vez mais agitada. Nesse entretanto, o conselheiro real, Kye-Sook, viaja até Saika e ao saber da presença de Yona e dos Quatro Dragões ordena que estes sejam capturados.

    O 28º volume ainda mantém um pouco do tom cómico do volume anterior, porém as questões políticas ganham mais espaço e foco. Neste novo arco, Kusanagi volta a colocar como tema principal a política interna de Kouka, com o crescente protagonismo do Dragão Maligno e o Bando Faminto e Feliz. A "rixa" entre Yona e Soo-Woon começa a adquirir novas proporções agora que foi revelado não só que a princesa está viva, mas que tem andado por aí a ajudar o seu povo. Naturalmente que novos rumores acerca do assassinato do Rei Il começam a circular pelas ruas, questionando a versão oficial do palácio. Sinceramente, é uma situação extremamente tensa e não faço ideia de como poderá ser resolvida pacificamente. Ainda que Yona não se deseje vingar de Soo-Woon, a verdade é que esta se está a tornar rapidamente numa figura política influente dentro de Kouka, o que ameaça gravemente a posição de Soo-Woon enquanto rei - mais a mais, o facto de esta ter sido deposta por um golpe. Para lançar mais achas para a fogueira, há ainda a questão da lenda fundadora e dos Quatro Dragões. Ora, se os Quatro Dragões são reais, então partes da lenda também devem ser verdadeiras e o facto de Yona ter cabelo ruivo faz com que as pessoas a vejam como a reencarnação do lendário Rei Hiryuu. Portanto, temos aqui um terreno fértil para a possibilidade de uma guerra civil.

    Do outro lado da fronteira, as coisas também estão a aquecer. As forças de Li Hazara foram subjugadas pelas tribos nómadas do norte, lideradas por Ying Kuelbo. O Império Kai é sempre apresentado como uma ameaça constante para Kouka, embora os seus atores, no momento, tenham as suas atenções noutros lugares. Por isso, é sempre interessante quando temos algum tipo de vislumbre desta força política. Creio que com as questões de Xing e de Sei resolvidas, Kusanagi passe então a desenvolver mais este território que volta e meia aparece na história.

    Obviamente, estou ansiosa para ver o que irá acontecer nos próximos volumes.

⭐⭐⭐⭐⭐

5/5

Até à próxima!

Ellis

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