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Haikyuu (Vol. 14) | Opinião #236

 Saudações caros leitores!

    Prontos para mais uma resenha de Haikyuu? Hoje trago o volume nº 14 - o qual engloba os capítulos 118 a 126.

    Atenção: este artigo pode conter spoilers.

    Não se esqueçam de conferir os restantes volumes do mangá:

Sobre o autor

    Haruichi Furudate nasceu a 7 de Março de 1983, em Karumai, na prefeitura de Iwate, Japão. Em 2008, o mangaka publica um one-shot, intitulado King Kid - o qual recebeu menções honrosas. No ano de 2010, publicou a sua primeira série na revista Weekly Shounen Jump. É em 2012 que Furudate começa a trabalhar no seu trabalho mais notável até à data, Haikyuu. No ano de 2015, o mangá é galardoado com o Shokugan Manga Award, na categoria shounen. Haikyuu terminou a sua serialização em julho de 2020, sendo que nessa altura encontrava-se entre os cincos mangás mais vendidos ao redor do mundo.

Sinopse

Shoyo Hinata quer provar que no voleibol não é preciso ser alto para voar!

    Desde que viu o lendário jogador conhecido como “o Pequeno Gigante” competir nas finais nacionais de voleibol, Shoyo Hinata tem como objetivo ser o melhor jogador de voleibol de todos os tempos! Decide juntar-se à equipa da escola que o Pequeno Gigante frequentou - e depois superá-lo. Quem disse que é preciso ser alto para jogar voleibol quando consegue saltar mais alto do que qualquer outra pessoa?

    Estamos no meio dos quartos de final das eliminatórias do Torneio de Primavera, e o capitão de Karasuno, Daichi Sawamura, está ferido! Com o jogador mais fiável fora do jogo, o único que o pode substituir é...Chikara Ennoshita?! Este volume inclui ainda o capítulo bónus “Nisekyu!!” – uma colaboração com o autor de Nisekoi!

Opinião

    O 14º volume de Haikyuu cobre o jogo entre Karasuno e Wakutani. Wakutani mostra-se ser um adversário particularmente difícil, uma vez possui um estilo de jogo racional e calmo - o qual parece ser o oposto natural do estilo de jogo de Karasuno (que se pauta muito por arriscar). Logo no início do jogo, ocorre um acidente com Daichi, obrigando-o a sair da quadra. Para o substituir entra Ennoshita.

    Ennoshita faz parte do grupo do 2º ano, sendo uma personagem pouco desenvolvida e deixada de lado até ao momento. Com Ennoshita, Furudate explora mais uma vez as várias nuances que pautam as nossas paixões. Ennoshita não é particularmente talentoso no voleibol e quando os treinos se tornam intensivos demais, ele meio que desiste. É uma situação bastante comum para quem pratica desporto; eu própria tive uma fase dessas. A princípio, sabe bem ter horas extra para fazer o que nos apetece, no entanto, com o tempo, começamos a sentir aquele vazio. É exatamente isso que acontece com Ennoshita e outros alunos do 2º ano. Furudate explora bem esses sentimentos, traduzindo-os para imagens que nos impactam pelas emoções cruas que são representadas.

    Também neste volume somos presenteados com um novo desenvolvimento do Tadashi. Depois dos seus erros no jogo contra Aoba Johsai, esta é a oportunidade perfeita para se redimir. Todavia, Tadashi fica demasiado nervoso e joga pelo seguro. Numa situação de stress, jogar pelo seguro não é propriamente uma escolha errada, porém tendo em conta que os corvos nunca estão satisfeitos a própria personagem encara essa jogada como um vacilo. Assim como Ennoshita (possivelmente até mais), Tadashi tem a necessidade de provar o seu valor dentro da equipa. Afinal, os seus colegas de 1º ano são extraordinários; ele é o único normal. A trajetória da personagem é interessante, pois conta a história de alguém que é tímido e introvertido que se torna numa pessoa confiante e assertiva.

    O próximo volume promete-nos a tão aguardada revanche contra Aoba Johsai.

⭐⭐⭐⭐⭐

5/5

Até à próxima!

Ellis

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