Eis-me de novo para mais uma resenha de Haikyuu. Hoje venho falar sobre o décimo quinto volume do mangá - o qual compila os capítulos 127 a 135.
Atenção: este artigo pode conter spoilers.
Não se esqueçam de conferir os próximos volumes do mangá:
- Haikyuu (Vol. 10)
- Haikyuu (Vol. 11)
- Haikyuu (Vol. 12)
- Haikyuu (Vol. 13)
- Haikyuu (Vol. 14)
- Haikyuu (Vol. 16)
- Haikyuu (Vol. 17)
- Haikyuu (Vol. 18)
- Haikyuu (Vol. 19)
- Haikyuu (Vol. 20)
Sobre o autor
Haruichi Furudate nasceu a 7 de Março de 1983, em Karumai, na prefeitura de Iwate, Japão. Em 2008, o mangaka publica um one-shot, intitulado King Kid - o qual recebeu menções honrosas. No ano de 2010, publicou a sua primeira série na revista Weekly Shounen Jump. É em 2012 que Furudate começa a trabalhar no seu trabalho mais notável até à data, Haikyuu. No ano de 2015, o mangá é galardoado com o Shokugan Manga Award, na categoria shounen. Haikyuu terminou a sua serialização em julho de 2020, sendo que nessa altura encontrava-se entre os cincos mangás mais vendidos ao redor do mundo.
Sinopse
Opinião
O 15º volume de Haikyuu traz-nos o tão aguardado segundo round entre Karasuno e Aobajousai. Está na hora dos corvos terem a sua revanche.
Depois de derrotarem Datekou, Aobajousai avança para as semifinais onde se defrontará com Karasuno. Por ser o segundo jogo entre as duas equipas, o jogo adquire uma nova intensidade, algo que ainda não havíamos experienciado nas outras partidas. A forma como Furudate expressa isso através do silêncio do mangá é brilhante. Em cada página, em cada painel dá para sentir a pressão, o nervosismo, o entusiasmo e a vontade de ganhar o jogo. Para mim, o mais impressionante é o facto de Furudate aplicar isso às duas equipas. Seria tentador e fácil demais, escrever Oikawa e os demais como absurdamente confiantes neste jogo - certos da sua vitória. No entanto, Furudate demonstra o quão bem conhece as suas personagens, para além de conhecer a realidade. A única certeza que temos da vida é a morte, portanto ganhar ou perder dependerá das habilidades de cada um e da sua sorte.
O 1º set é renhido com as duas equipas tentarem encontrar uma pequena vantagem e agarrarem-se à mesma com unhas e dentes. Somos introduzidos a uma nova personagem chamada Kyotani, ou «Cachorro Louco» como Oikawa o trata. Kyotani é uma aposta arriscada, já que este desestabiliza bastante a forma de jogo da equipa. Ainda assim, Oikawa mostra-se à altura do seu apelido de «Grande Rei» ao conseguir utilizá-lo de forma mais ou menos eficaz, qual maestro conduzindo uma orquestra.
O final do volume apenas nos deixa mais empolgados para ler a continuação.
⭐⭐⭐⭐⭐
5/5
Até à próxima!
Ellis
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